segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Pesquisa RUMO

Em parceria com o Grupo de Estudos em Geotecnia (GEGEO), o PET Civil está desenvolvendo uma pesquisa que procura maneiras de solucionar problemas de estabilização e contenção em taludes nas vias ferroviárias da RUMO Logística, antiga América Latina Logística (ALL).

A oportunidade da pesquisa surgiu logo após o rompimento do II Desafio de Taludes que aconteceu no primeiro semestre de 2017. O PET e o GEGEO consideraram que a pesquisa agregaria no conhecimento e desenvolvimento de todos os envolvidos, sendo assim o grupo aderiu a pesquisa como um projeto oficial do PET e, desde agosto de 2017 estamos trabalhando para melhor desenvolvimento da pesquisa.


A pesquisa consiste em descrever métodos de engenharia geotécnica tradicional e natural para estabilização, contenção, operações anti-erosivas e consolidação de taludes existentes ou que surgirão ao entorno das vias férreas da RUMO. A pesquisa foi dividida entre ambos os grupos e o PET está responsável pela Engenharia Natural.

FIGURA 1 - Talude usando Grade Viva, técnica de Engenharia Natural
FONTE:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcUbDHLDZiTQmuH7k37_hzuFVJVIFDw4YwITrC_bDDo7sGZmdNzi7aVqHmLbcyjCYFDTZw8GdIdvbtJT0L21e8x_nldoeDlBj0Xdr-KwoHPMANQ3LR59LYHhyqUQERFiXmuzfvR0h8hSc/s760/s.jpg

A Engenharia Natural é a área da Engenharia Civil que estuda técnicas de estabilização de taludes com a utilização de materiais vivos. As técnicas utilizadas são basicamente a combinação de materiais vivos (vegetação) e materiais inertes (trocos de árvores, geotêxteis, pedras e estruturas metálicas). No Brasil a área é pouca conhecida e utilizada, mas com os anos vem ganhando espaço dentro das universidade e obras. Já na Europa a bioengenharia, como era chamada antes, é utilizada a anos. As técnicas de Engenharia Natural para as obras em taludes são alternativas que não agridem o ambiente, pois se tratam de métodos em que a natureza é o agente primordial para a consolidação da obra.

Algumas das técnicas apresentadas no manual estão representados nas figuras abaixo:
FIGURA 2 - Método das Banquetas Vegetadas

FIGURA 3 - Método das Canaletas Vegetadas

FIGURA 4 - Método do Cinto Basal Simples


O produto final do projeto será o manual composto pelo compilado de todas as técnicas, tradicionais e naturais, de contenções, e terá como objetivo de auxiliar na escolha da melhor técnica possível para uma determinada obra, sendo ainda assim necessária uma análise dimensional sobre tal.




terça-feira, 21 de novembro de 2017

Conheça a nova logo do PET!

Começando: qual a função da identidade visual?

Bom, a logo tem por finalidade ser um conjunto de ideias que representa de forma sintetizada uma organização, grupo ou entidade.

E como vocês podem ter percebido, nesse mês de novembro mudamos nossa identidade visual após alguns longos meses de intenso trabalho em grupo, dedicação e força de vontade de alguns dos nossos queridíssimos egressos. Era uma vontade antiga mudar a identidade visual do programa e finalmente, conseguimos.

Mas afinal, porque mudamos de logo?




A antiga identidade visual do PET foi feita há alguns anos atrás, por outra geração de petianos. Como o grupo é de alta rotatividade e normalmente os membros permanecem no máximo até dois anos, o grupo atual não se sentia representado pela, até então, logo do PET. Infelizmente, não era possível passar sobre o que nós fazemos e qual nossa filosofia, entre outras características fundamentais do programa. 

A logo era constituída basicamente por uma ponte - um elemento genérico da Engenharia Civil -, letras coloridas e em degradê, linhas desproporcionais, sendo algumas extremamente finas e outras grossas, podendo ser prejudicadas em impressão. 

Desde o começo de 2016 surgiu a ideia de se mudar a identidade visual do programa, o que incluía também a criação de um novo site/blog. Porém, como já dito antes, o grupo possui uma alta rotatividade e isso pode prejudicar o andamento de algumas atividade, como no caso essa. 

Por conta disso, alguns egressos juntamente com o auxílio de um designer, decidiram por as mãos à obra e começaram a pensar, fazer um brainstorm, pesquisar e se reunirem para chegarmos no resultado final: a nova logo do PET! ♥ <3 p="">








Mas e então, porque a atual logo é do jeito que é? O que eles pensaram durante o processo de criação da nova identidade visual?

1- As barras verticais azuis representam o desenvolvimento pessoal e profissional de um petiano, desde sua entrada no PET até a saída, sendo um dos aspectos mais desenvolvidos durante a passagem pelo programa. 

2 - As barras horizontais laranjas representam a horizontalidade. Filosofia básica do programa, onde a opinião de todos os petianos - incluindo o professor tutor - possuem a mesma importância. 

3 - As barras cinzas atrás foram inspiradas nas estruturas impossíveis de Escher, representando a continuidade e complementaridade. 

4 - A fonte foi escolhida de tal forma onde todos os elementos são importantes e por conta disso as letras são iguais e do mesmo tamanho. 

5 - A cor azul foi inspirada na cor do curso de Engenharia Civil e a laranja no prédio CESEC, local onde foi fundado o PET e persiste até os dias atuais.

Esperamos que vocês tenham gostado tanto quanto nós!

Agradecimento especial aos atuais Egressos do PET: Dayane Miranda, Maria Clara Suguinoshita, Marcelo Sefrin e Matheus Ferreira e também, ao Designer Silvestre Micaloski que participou desde o início da construção da nova identidade visual do PET. 

"Não é somente viver no inconformismo, mas também acreditar e correr atrás de transformações." 

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Competição de Pontes de Papel VII

Aconteceu no dia 09/11 (quinta-feira) a sétima edição da Competição de Pontes de Papel. Além das equipes participantes, o evento contou com a presença de muitos alunos da graduação e professores. Foram 5 equipes participantes, sendo 4 da UFPR e 1 da FACEAR.

Balança mas não cai - O retorno (FACEAR)




Integrantes: Evandro de Mesquita Silva, Robson Nakamura, Leandro Mendonça, Geancarlo Ribas e Diego Boszczowski.


Flamba o nem (UFPR)




Integrantes: Otávio Wogel, Marcelo Sefrin, Lucas Zorzan, Maria Clara Suguinoshita e Gabriel Mocellin Neto.

Ponte da Vingança (UFPR)



Integrantes: Ana Caroline Obana, Bruno Cougo Kowalczuk, Isabela Purckote Scorsin, João Maurício Fernandes e Luan Kleber.



Subarashi Bridge (UFPR)



Integrantes: Luis Filipe Wachpolz, Anna Favia Ciriaco, Jhony Misawa, Victor de Souza e José Maurício Mendonça.


Trollbridge (UFPR)



Integrantes: Leonardo Azolin, Julio Cesar Przybysz, Leonardo Basso, Leandro Castelani e Matheus Yago Luckner.


O evento começou com uma apresentação da Have It, empresa patrocinadora da competição, sobre os cursos relacionados à engenharia civil que ofertam.






Seguiu com a apresentação e explicação da nova logo do PET Engenharia Civil, por Dayane Miranda, ex-petiana, e Lorena Sánchez, petiana.




Antes de começar o rompimento, houve sorteio de duas canecas para o público. Os ganhadores foram Fábio Penkal e Rodolfo Augusto. A caneca contava com o tema da CPPVII e a nova logo do PET Engenharia Civil UFPR.

David Borba, cerimonialista do evento, com os dois sorteados.


A primeira ponte foi a Balança mas não cai, que conseguiu estabilizar com 10,9kg mas logo rompeu.







A segunda ponte foi a Subarashi Bridge, uma ponte em arco feita por alunos do primeiro ano, que aguentou 15,31kg. 





Este ano, professores da área de Estruturas foram convidados para comentar o rompimento das pontes e dar uma breve explicação do por que delas terem rompido. Os professores que compareceram foram Mauro Lacerda, Raphael Scuciato, Amanda Jarek, Elvidio Gavassoni e Ricardo Pieralisi.




A terceira ponte foi a Trollbridge, que rompeu assim que o balde de 10,9kg foi solto.





A quarta ponte foi a Flamba o nem que, igualmente à ponte anterior, rompeu assim que o balde foi solto.



Por último, a Ponte da Vingança foi rompida, aguentando um peso total de 11,84kg.




Após os rompimentos, foram feitas as avaliações das pontes e a classificação final foi a seguinte:


O grupo PET Engenharia Civil parabeniza aos ganhadores!

1º Lugar: Balança mas não cai - O retorno
5 cursos de AutoCAD/Revit na Have It
5 livros da Livrarias Curitiba
5 canecas da CPPVII

2 º Lugar: Subarashi Bridge
5 cursos (escolhidos entre AutoCAD, Revit, AutoCAD recursos avançados, 2 Excel Básico, 2 Excel Avançado e 2 MS Project na TKS)
5 canecas da CPPVII

3º Lugar: Ponte da Vingança
5 cursos Render

Os prêmios dados ao primeiros lugares da Competição de Pontes de Papel foram oferecidos pelos nossos patrocinadores:

    


O grupo PET Engenharia Civil agradece imensamente a presença de todos os alunos, professores e patrocinadores.
Damos um agradecimento especial aos nossos colegas do PET Elétrica por gravarem o evento e à UFPR TV por fazer uma matéria sobre a Competição de Pontes de Papel VII. Segue o vídeo da matéria abaixo:




PET Engenharia Civil




sexta-feira, 27 de outubro de 2017

O Curioso caso da ponte Tacoma Narrows!




             
Ponte de Tacoma Narrows durante a oscilação.

Pontes pênseis oscilantes sempre foram o terror de qualquer pessoa com medo de altura (principalmente se algum “amigo” estivesse do outro lado), mas, se a sensação de passar por essas pontes com apenas alguns metros de comprimento já era suficientemente desesperadora, imagine então cruzar uma ponte pênsil de 1600 metros de extensão e com incríveis 2 a 5 metros de oscilação!! Esta era a realidade de moradores e turistas com destino à Tacoma, cidade localizada no estado de Washington, nos EUA.


Ponte de Tacoma Narrows (1940)

Com um orçamento inicial de US$11 milhões a ponte de Tacoma Narrows teve sua fase de projetos iniciada em 1928, utilizando inúmeras estruturas triangulares. Entretanto, a viabilidade econômica do projeto não foi agradável aos ouvidos do departamento americano responsável pela construção da ponte, que solicitou uma revisão de projeto, resultando em um novo projeto orçado em apenas US$ 7 milhões, porém dessa vez utilizando outro método.

O PROJETO

O novo projeto utilizava um método avançado e que já havia sido testado em diversas obras de pequeno porte, se comparado aos 1,6 Quilômetros do estreito entre Gigharbor e Tacoma. A ponte pênsil contaria com dois pilares assistidos por duas vigas simples retilíneas e paralelas entre si, dando assim, a vantagem econômica para vencer o orçamento e ao mesmo tempo a grande distância do estreito.




Projeto Estrutural da Ponte de Tacoma Narrows
Apesar de mais frágil do que a estrutura anteriormente planejada, a ponte estava apta a suportar grandes cargas estáveis, dinâmicas e permanentes. Entretanto, uma variável crucial foi deixada de lado na fase de projetos, as peculiaridades atmosféricas do estreito, ou seja, a grande regularidade e intensidade de ventos na região. Mesmo assim, as obras foram iniciadas em 1938.
Ainda durante a construção da então carinhosamente apelidada Galloping Gertie (hit de sucesso na época cujo nome fazia alusão às “galopagens” da ponte), as consequências desta falha de projeto foram logo observadas por engenheiros, técnicos e trabalhadores. Basicamente, com ventos acima de 7km/h a estrutura vibrava, sempre verticalmente, gerando de 0 a 8 nós entre os pilares. Devido a esse fato, desde sua conclusão até sua ruptura (ambos em 1940) a obra de Tacoma Narrows foi fortemente estudada e analisada, gerando importantes avanços nas áreas de Ressonância, Aerodinâmica de Estruturas e Efeitos Não-lineares e, mais importante ainda, evitando futuros erros de engenharia tais quais os cometidos.


A RUPTURA



O colapso se deu no dia 7 de novembro de 1940, aonde, segundo o departamento responsável pela ponte registrou ventos de aproximadamente 70 km/h e também toda a cronologia dos acontecimentos referente às oscilações.
·         As oscilações foram primeiramente observadas na madrugada do dia 7 de novembro, já atingindo variações de 2 a 5 metros de altura, a ponte começa então a ser evacuada.
·         Por volta de 9:50, todos os carros tinham sido evacuados com segurança do local.
·         Às 10:03 a deflexão nos pilares atinge mais de 10 vezes o previsto em projeto.
·         Às 11:02 cai um trecho de 600 metros arrancando cabos e comprometendo definitivamente a estrutura.
·         Às 11:10 toda a estrutura já se encontrava submersa na enseada de Pudget Sound.
Por fim, não houveram vítimas fatais no incidente, com exceção de um pobre cachorrinho pertencente à um dos repórteres que estava no local. Força totó!!




MAIS INFORMAÇÕES:

Ponte Tacoma Narrows, 1940 – Um Estudo dos Efeitos Não-Lineares

Ponte Tacoma Narrows: Aeroelasticidade ou Ressonância?


terça-feira, 5 de setembro de 2017

Discriminação de Gênero na Engenharia

 O que é discriminação?

Discriminação tem por significado ao pé da letra separar, segregar, pôr a parte.  É uma prática que se faz presente na humanidade desde seus primórdios e em alguns momentos é embasada pelas próprias leis, sendo guiada por três vertentes psicológicas: o estigma, estereótipo e o preconceito.

Dando enfoque à discriminação de gênero no mercado de trabalho, as mulheres são vítimas de tais atitudes, pois independente do posto do trabalho, recebem uma remuneração inferior à dos homens, ainda que tenham o mesmo vínculo de trabalho, trabalhem o mesmo número de horas e possuam o mesmo grau de instrução. Um outro aspecto seria a baixa quantidade do sexo feminino nos cargos de chefia, além de ser o primeiro selecionado para demissões. Mesmo com o aumento das mulheres nas profissões que ainda eram preferencialmente do gênero masculino, como as engenharias, no mercado de trabalho o diploma não é visto de maneira equivalente para homens e mulheres.


O ingresso na Universidade

Segundo o INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) o número de mulheres que ingressam no ensino superior supera o de homens, no entanto, os números despencam quando consideramos apenas os cursos relacionados a ciências e a engenharia, sendo o desiquilíbrio na engenharia maior ainda: dos 81.194 estudantes que se formaram em 2015 no país, 29,3% são do sexo feminino e 70,7%, do masculino.

A discriminação na Engenharia

Você sabia que em 2014 as mulheres representavam apenas 14% dos profissionais registrados no Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea/Crea)?

Desde o dia 08 de março de 1857, o dia em que mais de 100 mulheres foram mortas por lutarem pelo reconhecimento e um tratamento decente em seus trabalhos, a luta não parou.

Por muitos anos a Engenharia foi associada à uma profissão para homens e até a virada do século XXI, a presença das mulheres na construção civil estava mais associada aos espaços de limpeza após a conclusão das obras. Esse cenário mudou ao longo dos anos, permitindo às mulheres assumirem funções que antes eram dominadas pelos homens.

A desigualdade salarial ainda é notável, por exemplo, no site da FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) nota-se que a média salarial das engenheiras no Brasil é 14% menor quando comparado aos homens, por mais que a legislação brasileira proíba na Constituição Federal de 1988 a diferença salarial e a discriminação trabalhista relacionada ao sexo, idade, cor, credo ou estado civil.

Lutar para mudar

Precisamos valorizar o trabalho feito independente do gênero, valorizar o “fazer” e o esforço. É uma vontade com o intuito maior de querer provar que as mulheres podem sim exercer as mesmas profissões que os homens (e sim, nós podemos!), é uma questão de descobrir como o mundo funciona e agir em prol de melhorá-lo, uma questão de querer ser engenheira, com todas as atribuições e conhecimentos da profissão que amamos.




quinta-feira, 17 de agosto de 2017

XXII Encontro Nacional de Grupos PET



Entre os dias 23 e 30 de julho de 2017 ocorreu o XXII Encontro Nacional dos Grupos PET em Brasília, DF.  O Encontro, comumente chamado de ENAPET (ou ENA, para os mais íntimos) ocorre anualmente, sendo sua sede decidida no evento anteriorDentre as diversas atividades realizadas pelos grupos PET, os eventos do programa destacam-se pela sua grande importância e poder multiplicador. Eles oferece uma enorme oportunidade de integração, compartilhamento de experiências e aprendizados interpessoais entre os grupos, além de possuir espaços deliberativos.

O evento foi sediado na Universidade de Brasília, que abriu suas portas para mais de 1000 petianos de todas as regiões do país, entre eles integrantes discentes, tutores e petianos egressos, e nós tivemos a oportunidade de estar presentes com 10 petianos! Com o tema Responsabilidade PETiana: Os incomodados é que mudam, os presentes foram desafiados a refletir sobre as ações que tomamos e como elas afetam a nossa graduação, o Programa e a conjuntura do ensino superior nacional.

Dividindo o evento entre seus momentos chave, temos:


Diálogo PETiano

Quase diariamente foram realizados espaços de diálogo entre personalidades do Programa, com o objetivo de trazer à pauta assuntos relevantes, além de histórias e aprendizados adquiridos por PETianos mais experientes. Entre os assuntos abordados estavam a conjuntura atual do ensino superior brasileiro, a influência do Programa na vida dos egressos e a trajetória da mobilização dos grupos PET (abordada em mais detalhes abaixo).



Os integrantes David e Marcelo (à esquerda) participando do Diálogo PETiano


Apresentações de Trabalhos

Parte essencial dos eventos PET é a oportunidade dos grupos divulgarem suas atividades de ensino, pesquisa e extensão para a comunidade acadêmica do Programa. O evento contou com  centenas de trabalhos submetidos na modalidade resumo expandido, e nós tivemos a honra de escrever e apresentar dois deles (que você pode conferir clicando nesse link!). Na manhã do dia 28/07, a PETiana Fernanda Goes apresentou no eixo de Responsabilidade Administrativa o trabalho sobre a ferramenta organizacional Podio.  No período da tarde, os PETianos Marcelo Sefrin e Rodrigo Otávio de Oliveira apresentaram no eixo de Responsabilidade Educativa sobre o I Festival do Minuto, realizado em 2016. Você pode saber mais sobre a plataforma Podio e sobre o I Festival do Minuto conferindo os trabalhos submetidos nesse link!





MobilizaPET

Fato pouco conhecido pela população geral, mas em 1999 o PET foi extinto por decreto do Ministério da Educação. Mesmo assim, os grupos continuaram realizando suas atividades e após um período de diversas manifestações (entre elas o PET na Praça da UFPR, projeto interPETs que deu origem a atual Feira de Cursos e Profissões), o Programa retornou protegido por Lei federal. Mesmo assim, com a conjuntura atual do ensino público brasileiro, o PET tem que sempre buscar maior visibilidade para que possamos continuar contribuindo para uma formação diferenciada e uma graduação de qualidade. Afinal, somos 842 grupos PET no país, ou seja, aproximadamente 11.000 pessoas afetadas diretamente pelo programa, e quem pode dizer quantas outras são afetadas pelas atividades desenvolvidas. 

Enfim, o MobilizaPET surgiu com a demanda por união e visibilidade, e este ano tivemos a possibilidade de mostrar nossa força diretamente na frente do Ministério da Educação! Foi uma tarde extremamente positiva e pacífica, em clima de integração e fortalecimento dos laços entre os grupo em prol de um único objetivo em comum: a elevação da qualidade da formação dos estudantes. Confira abaixo: 




Espaços Deliberativos

Como mencionado anteriormente, nos eventos PET ocorrem espaços de discussões e trabalhos sobre as pautas do Programa, suas demandas e propostas de solução. No XXII ENAPET foram três momentos: 

  • Encontro de Discentes e Tutores: Em reuniões separadas, os discentes e tutores do PET levantaram demandas que surgiram nos eventos regionais, além da elaboração de uma carta aberta à Secretaria de Educação Superior sobre a situação atual do Programa.
  • Grupos de Discussão e Trabalho: Esse ano foram organizados 18 GDTs, com os mais diversos temas relacionados ao nosso dia-a-dia, como a tríade ensino, pesquisa e extensão, nossas legislações vigentes, diversidades e atividades interPETs. Este último, inclusive, contou com dois PETianos da UFPR na mesa coordenadora! Dos grupos, então, saíram diversos encaminhamentos e sugestões, para aprovação em assembleia.
  • Assembleia Geral: Momento final de todos os eventos, a assembleia existe para a apreciação e deliberação de tudo que foi produzido nos encontros e grupos de trabalho. Após 18h de discussões, esta se encerrou deixando como produto final uma série de encaminhamentos que, nos próximos meses, podem trazer mudanças positivas ao Programa.
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Galeria de Imagens: