sexta-feira, 20 de maio de 2016

O plano da Finlândia para promover o uso do transporte público

Turku é a cidade mais antiga da Finlândia e a terceira maior do país, e passou recentemente a investir em medidas ambientais e de mobilidade urbana, visando reduzir a zero suas emissões de carbono até 2040. 

Na meta proposta pela cidade, duas medidas se destacam, sendo uma delas o investimento nos seis primeiros ônibus elétricos que fazem parte de um plano que visa aumentar o uso desta forma de energia no transporte público. 

Outra medida mais recente é promover o uso do transporte público entre os condutores. Como? Oferecendo o valor de US$22 a todas as pessoas com habilitação para dirigir, para que façam seus deslocamentos de ônibus. 


A ideia implementada pelo Föli, o Departamento de Trânsito da região, prevê que, quando os condutores esgotarem a quantia, seus cartões de ônibus serão automaticamente recarregados, fazendo-os optar pelo sistema público de transporte - o que ajudará a descongestionar as ruas e reduzir a poluição atmosférica. 

Esta iniciativa se difere de outras, implementadas em cidades como Milão ou Paris, pois não tem tempo limitado de uso, mas depende da carga disponível no cartão. 

Desde que foi implementada em fevereiro deste ano, a iniciativa já totaliza cinco mil pessoas que pediram o cartão. O Departamento de Trânsito estima que este número pode dobrar nos próximos meses. 


Além disso, o Departamento estuda criar um serviço de táxis com tarifas reduzidas, permitindo seu uso por moradores das zonas rurais, fazendo com que deixem de comprar automóveis. 

Além disso, para melhorar a conectividade do sistema, seria incluído também um cartão de ônibus que pode ser usado em outras oito cidades do país.


terça-feira, 17 de maio de 2016

Como perder 1 bilhão de dólares em um talude

A geotecnia, uma das grandes áreas da Engenharia Civil, estuda a aplicabilidade de materiais presentes na crosta terrestre para solucionar problemas relacionados à habitação humana, afim de aprimorá-la em seus diversos aspectos geotécnicos. 

Um caso curioso ocorreu na Mina de Bingham Canyon (Utah, EUA), maior escavação já feita pelo homem desde 1906, onde o problema de deslizamento de talude começou a evidenciar-se à medida que os trabalhadores observaram um movimento de aproximadamente 1 milímetro por dia, rotineiramente. 



Em abril de 2013, engenheiros da mineradora verificaram o deslizamento de mais de 5 centímetros de terra repetivamente e, o que já era esperado, o rompimento brusco do talude que provocou terremotos de intensidade 5.1 na escala Richter nas áreas circundantes, causando danos consideráveis. 

A empresa estima um prejuízo de 1 bilhão de dólares, causados pelo sorretamento de aproximadamente 165 milhões de toneladas do material dos taludes na cava.

As possíveis causas de desmoronamento de taludes são: drenagem inapropriada, angulação e proporção triangular em discordância, fatores externos erosivos tais como vento, chuva e terremoto, retirada imprópria do material que o constitui e sobrecarga no limite superior do talude. Observamos deslizamentos de terra em diversas situações, não só em mineradoras, e não somente em taludes. O problema está nas etapas mais básicas do planejamento técnico, o que leva a uma sequência de desastres naturais que comprometem a vida da comunidade envolta.
terça-feira, 10 de maio de 2016

10 obras icônicas da Engenharia Civil

A Dynamichrome divulgou recentemente uma coletânea de imagens representando as obras mais marcantes da Engenharia Civil em âmbito mundial. São obras que fazem os olhos brilhar e todo engenheiro refletir sobre sua concepção, projeto e execução. São ícones mundiais pela sua beleza, pela sua complexidade e pela época em que foram construídas.A história da Engenharia Civil é marcada por grandes feitos que proporcionaram o desenvolvimento da sociedade. Essa história se mistura com a de personagens marcantes e que deixaram grandes legados. 

Confira a seguir as 10 obras mais marcantes da história da profissão!
Construção do Complexo Monte Rushmore, Dakota do Sul, EUA, 1932.

Construção da Coluna de Nelson em Trafalgar Square, Londres, 1844.

Recuperação do Stonehenge, 1920.

Reabilitação do Taj Mahal, Angra, Índia, 1942.

Seções da Estátua da Liberdade, Paris, França, 1882.

Reabilitação do Sacre Coeur, Paris, França, 1880.

Golden Gate, São Francisco, Califórnia, EUA, 1934.

Torre Eiffel, Paris, França. 1888.

Barragem Hoover, Arizona, EUA, 1935.

Tower Bridge, Londres, Reino Unido, 1889.


quinta-feira, 5 de maio de 2016

III CONPET Civil

Com o tema "Os desafios da educação na Engenharia Civil", o III Congresso Nacional de grupos PET de Engenharia Civil, ocorrido nos dias 21, 22 e 23 de abril, foi uma grande oportunidade para debate e conscientização da mudança do processo de ensino-aprendizagem na educação em engenharia no país.


O evento

O III CONPET Civil, Terceiro Congresso Nacional de Grupos PET Engenharia Civil, é um evento que se propõe a reunir todos os grupos PET Engenharia Civil do país para discutir a Engenharia Civil e o ensino desta. O evento já teve edições em Juiz de Fora (2014) e em Maringá (2015). Em 2016, foi sediado em Curitiba.
O grupo PET Civil UFPR abraçou esse evento e durante um ano trabalhou para poder fazer com que o III CONPET Civil fosse inesquecível e trouxesse discussões importantes para a melhoria da educação.
O evento contou com palestras, desafio de engenharia, grupos de discussões e muita diversão!

                                      

Palestras

Durante os três dias pudemos contar com palestras nas três grandes áreas da Engenharia Civil junto da palestra de abertura do Prof. Dr. Marcos Tozzi, ex-professor da UFPR e atual membro da ABENGE (Associação Brasileira de Ensino na Engenharia) que delineou os aspectos mais importantes da educação na engenharia.


Também contamos com palestras do professor Cristóvão Fernandes sobre os desafios da gestão na água e o saneamento - perspectivas para os próximos 10 anos, e o professor Carlos Henrique Siqueira com o tema A participação do engenheiro civil no desenvolvimento da graduação.

                                      

Finalizando o evento, contamos com a palestra da arquitetura urbanista Luisiana Paganelli Silva que falou sobre o Planejamento Urbano de Curitiba.

                                     

Desafio de Engenharia

Atividade tradicional no evento, dessa vez foi utilizado o Kit Estrutural MOLA para incentivar novas metodologias de ensino e a prática na área de estruturas.

                                      

Grupos de Discussões

Durante o evento os congressistas foram divididos em quatro subtemas derivados dos desafios da educação na engenharia:
1. Novas estratégicas e práticas pedagógicas no curso de Engenharia Civil
2. Dificuldades na elevação da qualidade acadêmica 
3. O PET como consolidador e difusor da Educação Tutorial
4. Prática da articulação da tríade: ensino, pesquisa e extensão

                                      

Além disso, para discutir mais aprofundadamente o tema durante o evento teve uma mesa redonda que contou com a participação da petiana Dayane Miranda, Prof. Dr. Sergio Scheer, coordenador e Prof. Dr. Julio Gomes e o Prof. Dr. Eduardo Zancul, da USP.

                                     

A compilação de todas as discussões será disponibilizada em forma de carta para que ocorram ações dentro das IES para a melhora da abordagem do Ensino-Aprendizado.

Apresentação de trabalhos

O evento contou com apresentação de trabalhos dos grupos PET Civil, esses com direito a ISSN e DOI. Os resumos expandidos serão disponibilizados no site do evento.

                                     

O grupo PET Civil UFPR agradece a todos que contribuíram para a construção desse evento e esperamos ansiosamente o IV CONPET que será realizado em Fortaleza em 2017!

#partiuFortal 

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Congresso Brasileiro de Patologia das Construções 2016

Entre os dias 18 e 20 de abril deste ano, a Associação Brasileira de Patologia das Construções (ALCONPAT Brasil) realizou o 2º Congresso Brasileiro de Patologia das Construções - CBPAT. Neste ano, o CBPAT foi sediado na cidade de Belém - PA, ocorrendo na Universidade Federal do Pará.



O evento se propõe, principalmente, a permitir a troca de experiências entre profissionais e estudantes da área de Patologia das Construções - uma das mais solicitadas e em desenvolvimento no Brasil. Nos dois dias de evento foram realizadas palestras com os profissionais mais renomados da área - nacional e internacionalmente - bem como apresentações de diversos trabalhos científicos desenvolvidos nas Universidades e empresas brasileiras. Congressos com este viés são oportunidades únicas para difusão de conhecimentos técnicos e sociais. E o PET Engenharia Civil também participou desta experiência!


Os integrantes do PET Civil Marcela Dutka Hortega e Lucas Ghion Zorzan, juntamente com o professor tutor Marcelo Henrique Farias de Medeiros estiveram em Belém para apresentar três trabalhos desenvolvidos dentro do PET focados na área de manifestações patológicas. Os trabalhos estão ligados ao projeto realizado pelo PET, em parceria com a Superintendência de Infraestrutura da UFPR, para a avaliação de viabilidade de retomada das obras de um prédio voltado para fins educacionais na Universidade Federal do Paraná. 



A partir de todos os estudos, ensaios e pesquisas realizados foram elaborados, em conjunto com os mestrandos do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Construção Civil (PPGECC), três trabalhos em formato de artigo, conforme segue:

"Estudo de caso de inspeção em uma estrutura de concreto armado através dos ensaios não destrutivos de esclerometria e ultrassom"
Autores: Lucas Ghion Zorzan, Luís Henrique Marucco de Oliveira, Diego Jesus Souza e Marcelo Henrique Farias de Medeiros.

"Inspeção em uma estrutura de concreto armado usando potencial de corrosão, profundidade de carbonatação e resistividade elétrica: estudo de caso"
Autores: Dayane de Cristo Miranda, Marcela Dutka Hortega, Stephanie Karina Silva Zau, Ana Paula Brandão Capraro e Marcelo Henrique Farias de Medeiros.

"Estudo de caso de uma estrutura de concreto armado por meio da aplicação do Mapa de Danos"
Autores: Isabella Bonatto, Nadinne Cortz Granato Zem, Ana Paula Brandão Capraro, Giovana Costa Réus e Marcelo Henrique Farias de Medeiros.




Os petianos participaram, também, da competição acadêmica realizada pela organização do evento - o PatQuiz - juntamente com as integrantes do Escritório Modelo de Engeharia Civil (EMEA) Heloise Cezario e Camila Machado. A competição tinha por objetivo estimular o interesse dos alunos de graduação em Engenharia Civil e Arquitetura de todo o país pela área de manifestações patológicas em edificações.


Para saber mais sobre o evento (programação, fotos e acesso aos anais do congresso), acesso o site oficial e a página no facebook:


O PET Engenharia Civil parabeniza a todos os seus integrantes pelo envolvimento em todas as atividades que culminaram em trabalhos de qualidade reconhecida nacionalmente no maior evento nacional de Patologia das Construções, fazendo jus ao nome da Universidade Federal do Paraná.