terça-feira, 29 de setembro de 2015

Reabilitação de pavimento asfáltico: agilidade e eficiência

A agilidade e eficiência na execução são características essenciais para a boa atividade da Engenharia Civil. Aliar todos os serviços necessários, especialmente na infraestrutura de transportes, demanda recursos e esforço institucional nem sempre disponíveis. Mas a Bilfinger, empresa alemã especializada na construção civil e industrial, provou que boas práticas permitem ganhos expressivos de tempo e economia na mão de obra.



A Bilfinger apresentou uma visão geral do processo das obras de reabilitação de pavimentos rodoviários em Varsóvia, na Polônia. O trabalhos foram realizados em um trecho de 1900 metros da Avenida Okopowa, uma das mais densamente povoadas da cidade e que apresenta uma especial urgência de manutenção devido ao intenso tráfego rodoviário da via. O processo incluiu a fresagem e reciclagem de 5000 toneladas de material betuminoso, aplicação de 3800 toneladas de betão betuminoso em camada de ligação e 1200 em camada de desgaste.
E o mais impressionante: a operação durou pouco mais de dois dias.

Confira no vídeo mais esta impressionante obra da engenharia que confirma a tendência de otimização de processos construtivos:



sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Engenharia Civil: Confira os próximos eventos


Preparando-se para ingressar no mercado de trabalho? Quer saber quais as novidades no ramo da Engenharia Civil? Participando de eventos como congressos e feiras sobre a área, você estará por dentro das inovações e oportunidades do mercado.
Confira alguns deles abaixo e não deixe de marcar na agenda!

Intercon - Feira e Congresso da Construção Civil 

Novos materiais, tecnologias, sistemas construtivos, projetos e produtos mais aprimorados serão exigências cada vez maiores do mercado. 


bem estar já não se resume à casa própria, mas a um imóvel que seja planejado em vários aspectos de diversas áreas, como a durabilidade, manutenção, segurança, tecnologia aplicada, acústica, térmica, entre outros aspectos.


Por isso, a Intercon conta com empresas expositoras e workshops sempre ligados à essas demandas. O congresso consolida-se como o principal evento do setor nos estados do Paraná e Santa Catarina, reunindo compradores e profissionais de 18 estados brasileiros. A primeira edição ocorreu em 1996 e em 2013 já recebeu 200 empresas como expositoras e cerca de 35 mil visitantes. 

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Intercon 2013

Em 2015, a Intercon vai explorar os conceitos do bem estar, da boa saúde, da sustentabilidade sócio-ambiental, da moradia inteligente, da segurança patrimonial, da acessibilidade, entre outros. O evento, que já atrai um público bem qualificado do setor atrairá também formadores de opinião e consumidores finais, aumentando a exposição da marca e do produto exposto.

Neste ano, a Intercon acontecerá nos dias 21 a 24 de outubro nos Pavilhões da Expoville em Joinville - SC nos seguintes horários:

Quarta a Sexta - 15h às 22h
Sábado - 13h às 19h

CBCS - 8º Simpósio de Construção Sustentável

"Repensar a construção em tempos de rápidas transformações" é tema do 8º Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável. O evento tem como objetivo a busca de entendimento do papel da construção no contexto de disponibilidade de recursos e oportunidades, por meio de diversos agentes.


Criar um ambiente de integração da cadeia em torno do tema da sustentabilidade é, neste momento, fundamental para a evolução, pois permite a compreensão dos papéis individuais e promove a atuação em sintonia para agrefar sustentabilidade ao setor de qualidade de vida para a população.


O evento será realizado pelo Conselho Brasileiro de Construção Sustentável (CBCS), uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, de âmbito nacional criada com o objetivo de contribuir para a geração e difusão de conhecimento e de boas práticas de sustentabilidade na construção civil.


O simpósio acontecerá no dia 22 de setembro no Auditório István Jancsó, Biblioteca Brasiliana, localizado na Cidade Universitária da cidade de São Paulo.



Saiba mais: sbcs15.cbcs.org.br

Festival internacional de construção, reforma, paisagismo e decoração

O mercado de construção sustentável vem crescendo e se desenvolvendo com muita rapidez no mundo. Cada vez mais empresas estão trilhando o rumo da ecoeficiência, visto que o ramo da construção civil é um dos mais importantes para a consolidação dos conceitos de sustentabilidade na sociedade.

 

Em sua 2ª edição, a Expo Arquitetura Sustentável reúne todos os modelos e normas de certificações do mercado, integrando toda a cadeia industrial com os arquitetos, construtores e incorporadores, apresentando inovações, tecnologias, conceitos e soluções de sustentabilidade para eficiência na construção de residências, escritórios e indústrias.


Confira as datas e horários do Festival:
Data: 10 - 12 de Novembro
Exposição: 11h às 20h
Conferência: 9h às 18h
Local: Expo Center Norte, São Paulo/SP
Saiba mais: expoarquiteturasustentavel.com.br

CONEMB - II Congresso Nacional das Engenharias da Mobilidade



O CONEMB é um evento que aborda o assunto da mobilidade sob a ótica da engenharia, debatendo sua influência no desenvolvimento de um transporte mais eficiente e sustentável. O congresso traz uma série de palestras que envolvem a tecnologia e o desenvolvimento científico com os aspectos sociais, ambientais e econômicos da mobilidade. Através de atividades variadas, o evento cria oportunidades para o congressista opinar, criar ideias, inovar, aprender, empreender e transformar seus paradigmas.

O 2ª edição do Congresso é uma realização da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), organizado por graduandos, com o apoio e supervisão dos professores e Diretoria do Campus Joinville e da Reitoria da UFSC, e tem como objetivos:

  • Promover o debate sobre a mobilidade e a influência da engenharia no desenvolvimento do transporte eficiente e sustentável;
  • Fomentar o intercâmbio de conhecimento entre estudantes, profissionais, pesquisadores e instituições interessadas;
  • Estimular a discussão e a criação de ideias e conceitos inovadores;
  • Apresentar as tecnologias atuais e futuras direcionadas para o transporte.
As áreas temáticas do evento consistem na mobilidade de pessoas e mercadorias, inovação tecnológica, empreendedorismo, sustentabilidade, engenharias, mercado de trabalho e perspectivas do transporte nacional e internacional. 

Ele é destinado a estudantes, profissionais, empresários e governantes das áreas da engenharia da mobilidade e afins. Assim, estima-se a participação de mais de 2000 pessoas no Congresso e mais 1500 na feira de exposição.

Data: 26 a 30 de outubro
Local: Joinville - Santa Catarina

Saiba mais: conemb.com.br

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Construção de canais e impactos ambientais

Após exatamente um ano, o “Novo” Canal de Suez foi inaugurado! Mas o que seria esse “novo” canal? É, na realidade, uma ampliação do antigo Canal de Suez com a construção de uma via de 35 km, paralela à via atual, na qual passariam navios de grande porte no sentido contrário ao da outra via, possibilitando navegação nos dois sentidos em quase todo o comprimento da passagem. Foi realizada também a dragagem – aprofundamento –, do acesso atual (de 37 km).



Atualmente o canal tem 205 m de largura - sendo 190 m navegáveis por embarcações de até 15 m de calado -, 195 km de extensão, e é responsável por 14% do transporte mundial de cargas.
Porém esta obra incrível, que irá trazer diversos benefícios econômicos ao Egito, e uma diminuição de 7 horas (de 18 horas para 11 horas) no tempo de viagem, com um aumento considerável na passagem de navios, não considerou os impactos ao meio ambiente.
A ampliação do Canal de Suez irá impactar em níveis preocupantes a vida marinha no Mar Mediterrâneo devido a chegada de espécies invasoras. Antes da ampliação essa preocupação já acontecia – cerca de 444 espécies invasoras no mar mediterrâneo -, e nenhuma medida havia sido tomada. Com a ampliação do canal e o aumento da temperatura do mar mediterrâneo – devido a mudanças climáticas globais -, a vinda dessas espécies aumentará consideravelmente, agravando ainda mais a situação ambiental.

As entidades ambientais, após início da obra, cobraram laudos do Egito para comprovar a ocorrência ou não de impactos ambientais, porém esses laudos nunca foram feitos, e as cobranças também não.
Para vermos como a ocorrência não é em um lugar só, o Canal do Panamá não difere muito quando se trata de impactos ambientais. O canal também é uma obra de grande importância econômica, tem 101 anos de atuação e movimenta 4% de todo o comércio marítimo mundial.
A aproximadamente um ano atrás, com a ampliação deste canal, 500 hectares de florestas estavam ameaçados de desaparecimento nos contornos do canal.


Os panamenhos desenvolveram programas de recuperação na área, porém, fora dos olhos dos ambientalistas, 40 mil hectares de matas desaparecem por ano, ao redor do canal, devido a queimadas, ampliação de áreas agrícolas e pecuária.
O canal do panamá também possibilitou o fluxo de animais silvestres terrestres e circulação genética de árvores. Ou seja, a ligação terrestre ocorrida devido a criação do canal está dando início a um intercâmbio genético nas redondezas.
Percebe-se então que os impactos ambientais podem ser danosos a fauna e flora de um certo ambiente devido a construção de canais, ou obras desse tamanho e classe. Portos, canais, diques, hidroelétricas, entre outras obras de grande porte, que trazem impactos a vida marinha, devem ter projetos que também visem a esfera ambiental, de forma a harmonizar o crescimento econômico com a preservação ambiental.
quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Empresas desenvolvem telha que substitui as placas solares

Unir sustentabilidade e beleza é um dos desafios do mercado de arquitetura. Por isso, com o objetivo de solucionar os “problemas estéticos” envolvendo as placas solares convencionais, as empresas italianas Area Industrie Ceramiche e REM aprimoraram a tecnologia e desenvolveram a Tegola Solare, uma telha cerâmica fotovoltaica, que se integra à estrutura da casa ou edifício.


Telhas são feitas de cerâmica e possuem células fotovoltaicas embutidas.

Pelo fato de os painéis tradicionais serem grandes e pesados, eram alvo de reclamações de parte do público, que rejeitava os modelos alegando que não queria danificar a estética dos telhados, fator que impedia a disseminação da energia solar.

Feitas de cerâmica, as telhas possuem quatro células fotovoltaicas embutidas e a fiação segue embaixo do telhado para o conversor.

Segundo o fabricante, além de ser capaz de substituir os painéis para captação de luz do sol, a Tegola Solare pode gerar cerca de 3kw de energia em uma área instalada de 40m², ou seja, um telhado completo ou parcialmente coberto já poderia suprir as necessidades energéticas de uma casa facilmente. Entretanto, essas telhas ainda são mais caras do que as placas convencionais.

A Tegola Solare já faz sucesso fora do Brasil, principalmente na cidade italiana de Veneza, local onde a maioria dessas peças já foram instaladas. A Itália é um país que possui muitas casas antigas e os centros históricos têm muitas regras de preservação, logo, em algumas cidades, a colocação de painéis solares é muitas vezes proibida por lei.

Instalação

A instalação das telhas fotovoltaicas é feita normalmente, como a de qualquer outro telhado, e a área que captará a luz solar depende da necessidade do imóvel. Por isso, os fabricantes também disponibilizam o mesmo modelo em telhas comuns.

Se houver a necessidade de substituição de alguma dessas peças, o processo também é simples, devido ao aspecto modular do telhado.


Instalação das telhas solares é igual a de qualquer outro telhado.

Outros modelos

Como o mercado da arquitetura sustentável cresce cada vez mais, outras empresas pelo mundo já vinham desenvolvendo tipos de telhas solares, inclusive a própria Area Industrie Ceramiche já havia feito um modelo onde pequenos painéis fotovoltaicos eram acoplados no lado liso das peças cerâmicas. A empresa americana SRS Energy também produz uma placa em formato de telha de barro na cor azul escuro, porém, ela só é compatível com as telhas de cerâmica fabricadas por outra empresa parceira.
quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Suíça conclui a perfuração do túnel mais longo do mundo, com 53 km de extensão até a Itália

Muito se discute sobre a funcionalidade dos sistemas de transporte. Responsáveis pela circulação de bens, pessoas e recursos, os modais tem papel fundamental no crescimento e no desenvolvimento de um país. Nesse sentido, a infraestrutura de transportes é uma das áreas mais complexas e ao mesmo tempo crucial: o Engenheiro Civil deve planejar as vias e obras de arte especiais visando o melhor desempenho dos transportes a nível nacional ou até mesmo internacional.
Pensando nisso, o governo Suíço modernizou um de seus mais tradicionais túneis que atravessa os Alpes. E, com isso, construíram o maior túnel do mundo.

Túnel de Base Gothard, Suíça
Após 15 anos desde o início das obras, foram concluídos na última semana os serviços de perfuração do Túnel de Base de Gothard, nos Alpes Suíços, com 57 km de extensão. A estrutura, que abriga instalações ferroviárias e liga as cidades de Zurique, na Suíça, e Milão, na Itália, desbancou o Seikan Tunnel, no Japão, com 53 km, e é agora o maior túnel do mundo.
O empreendimento, que foi construído a dois mil metros abaixo do solo para modernizar o túnel já existente de 15 km de extensão, está orçado em mais de 12 bilhões de francos suíços, o equivalente a 12,58 bilhões de dólares.
A partir de 2016, quando entrará em operação, o túnel poderá receber até 300 comboios, sendo que os comboios de passageiros poderão circular a uma velocidade de 250 km por hora, e as composições de carga atingirão 160 km por hora, o dobro da velocidade atual.
A previsão é de que a viagem entre Zurique e Milão seja feita em menos de duas horas. Segundo a estatal suíça CFF, mil pessoas serão selecionadas em janeiro para fazer a primeira viagem no novo túnel.
As obras mobilizaram 2.500 trabalhadores diretos, sendo que oito foram mortos em acidentes durante os trabalhos.
E se esse investimento fosse feito no Brasil? A necessidade do país por modais mais eficientes é urgente para o crescimento econômico e social. A intermodalidade aliada com a expansão e manutenção dos sistemas já existentes trará benefícios a curto, médio e longo prazo. Assim, é importante que o Engenheiro Civil do setor de transportes tenha a sensibilidade e a percepção para contribuir nesta expansão.

Túnel de Base de Gothard, Suíça

Confira mais em: FONTE
sexta-feira, 11 de setembro de 2015

III Open Fórum: Trânsito e Transformação


Alinhado com os objetivos da Década Mundial de Ações para a Segurança Viária proclamada pela ONU, o CIFAL promove um ciclo de palestras sobre mobilidade segura orientado ao público jovem.

O Centro Internacional de Formação de Atores Locais – CIFAL é uma parceria formada entre o Instituto das Nações Unidas de Treinamento e Pesquisa – UNITAR, O Serviço Social da Indústria do Paraná – SESI e a Federação das Indústrias do Estado do Paraná - FIEP. Esta parceria entrou em sua segunda fase após a celebração do termo de Parceria assinado entre as partes supracitadas em novembro de 2009.

O centro é responsável por desenvolver programas de capacitação e promover cooperações técnicas que contribuam para o desenvolvimento urbano sustentável e o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas (ODM).

O III Open Fórum Trânsito e Transformação – Caminhos para a Mobilidade Segura acontecerá no dia 15 de setembro, a partir das 9h30min, no Campus da Indústria, em Curitiba. O evento tem o objetivo de debater boas práticas, soluções e os fatores que contribuem para mudança da cultura e do comportamento das pessoas no trânsito. O Open Fórum é uma realização do Sesi no Paraná, Cifal Curitiba e Unitar, em parceria com o Instituto Renault e Ecovia.


Será emitido certificado para quem participar. 

sábado, 5 de setembro de 2015

Já imaginou viver em uma cidade flutuante?

Também chamado de Floating City, o projeto de uma cidade flutuante iniciado pelo Instituto Seasteading pode se tornar real até o ano de 2020. A ideia é que essa cidade seja implantada próxima à costa de algum país de clima quente, mas funcionando como uma comunidade autossuficiente. Afim de tornar esse projeto mais barato, diversos arquitetos fizeram mudanças significativas levando em consideração a viabilidade de implementação.
A quantidade de habitantes pensada chega à casa de milhares de pessoas, com residências, fábricas, parques, institutos de pesquisas, centros empresarias, áreas de aquicultura e também uma usina de energia para que a energia que é produzida ali seja comercializada com o país que ceder o litoral.
O conceito mais pensado para esta cidade foi o Lilypad (ou vitória-régia), um projeto do arquiteto Vincent Calllebaut. Nesta concepção, a estrutura é composta por paredes e telhados de titânio cobertos de verde, além de utilizar diversas tecnologias sustentáveis, como por exemplo o aproveitamento da energia proveniente do sol, dos ventos, da força das marés.
Com a finalidade de verificar se o projeto era viável, foi levantado uma quantia de 27 mil dólares pelo site IndieGoGo, para estudar os variados modelos de construção em alto mar, outros projetos e também para identificação de potenciais clientes. A empresa DeltaSync, holandesa, apresentou um design aquático que acabou por ser eleita a opção mais viável dentre todas até o momento. Pela empresa foi pensada grandes plataformas modulares em formato de quadrado e pentágono interligadas, podendo aumentar ou reduzir o tamanho da cidade em qualquer instante, quando é feita a mudança de configuração. As construções como prédios, parques ou residências serão feitas sobre essas plataformas.


Um dos fatos mais interessantes é que este projeto não tem a finalidade de beneficiar um grupo de pessoas ou um país. A ideia do Instituto Seasteading é de inclusão de até 67 países diferentes - que possivelmente aceitariam entrar no projeto - buscando pessoas que possuem os mais variados níveis de renda e também de diversas culturas. Não foi revelado onde a cidade flutuante será construída, nem existe um processo de seleção dos possíveis candidatos, mas ainda há um bom tempo para se pensar nisto, até que a cidade seja realmente construída.

Para saber mais acesse:

http://www.seasteading.org/architectural-design-contest/

http://www.stylourbano.com.br/a-primeira-cidade-flutuante-auto-suficiente-do-mundo-sera-realidade-em-2020/