segunda-feira, 26 de março de 2012

Israelenses criam tratamento de água de baixo custo


Dois alunos israelenses, Avishai Katko e Maya Braun, do ensino médio da Sharett High School, na cidade de Netanya, desenvolveram uma estação de tratamento de água de baixo custo.
Para isso, o sistema expõe a água poluída à luz ultravioleta dos raios solares para limpar e filtrar o abastecimento de água com auxílio de energias renováveis. Assim, ela fica adequada para o consumo.
Katko e Braun dizem que o dispositivo poderia ser usado em qualquer casa, por qualquer pessoa, se fosse comercializado. O tratamento de água israelense é modular, móvel e adequado para ser usado em locais com escassez de água potável, mas que tenham luz solar abundante durante boa parte do ano, já que depende dos raios solares.
Trata-se de um passo importante porque, atualmente, a maior parte da água de Israel é tratada em usinas de dessalinização. Se esse novo sistema for comercializado, fará com que os cidadãos consigam colher e tratar a própria água que consumir sem gastar muito dinheiro e com maior autonomia.
O projeto foi apresentado no Fórum Mundial da Água, que aconteceu na França. Além disso, o sistema ganhou o Intel-Israel 15th Annual Young Scientists Competition. A competição ocorreu no Museu de Ciência Bloomfield de Jerusalém. Já a cerimônia de premiação foi feita no Knesset. Os dois estudantes vão receber uma bolsa de estudo universitária no valor de três mil dólares. Além disso, vão representar Israel na competição mundial em Pittsburgh, Pensilvânia, no final deste ano.


Debatendo a Engenharia: SENGE, mercado de trabalho e atuação sindical



Na quinta-feira, 22 de março, houve um debate com o presidente do SENGE (Sindicato dos Engenheiros do Paraná), Ulisses Kaniak.

O palestrante iniciou com uma explicação sobre o Sindicato junto a um breve resgate histórico. Além disso, mostrou a importância do SENGE no Brasil e a falta de atuação do mesmo em alguns municípios paranaenses, como Ponta Grossa e Guarapuava.

Logo após, Kaniak mostrou-se decepcionado diante da pouca atuação dos estudantes frente a alguns eventos, comparando a outras épocas que o país passou. Em contrapartida, elogiou um projeto realizado pelo SENGE junto a alunos da graduação de engenharia civil no qual era realizado assentamento de casas rurais.

Dentre outros assuntos abordados, citou as altas tarifas de energia cobradas no Brasil e comentou a criação do CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo) e a saída dos profissionais de arquitetura do CREA, que passou a ser Conselho Regional de Engenharia e Agronomia. 

Comentou-se, ainda, durante a palestra, a "falta de engenheiros" no país: segundo o palestrante, a maior falta se dá em alguns setores, como engenharia naval e engenharia de mineração, sendo que a maior oferta de profissionais engenheiros no mercado, abaixaria o piso salarial dos mesmos. 

"Na evolução histórica, houve uma substituição natural por nível de escolaridade maior. Somos operários com escolaridade". O palestrante encerrou comparando a atuação da juventude nos EUA, Europa e Oriente Médio.

A palestra, que durou cerca de duas horas, foi finalizada com debate aberto aos presentes, cuja maioria era de estudantes de Engenharia Civil. Foi questionado sobre o número de engenheiros da COPEL e o ajuste salarial dos mesmos. Noutro ponto, foi explanado o registro de engenheiros em outros cargos, a fim de não ser pago o piso salarial para os mesmos, aumentando o lucro dos contratantes. 

Os participantes poderão retirar o certificado de horas formativas na sala do PET, no CESEC, a partir desta semana.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Gestão visual inteligente na sua empresa

Utilizado em linhas de produção ou
locais de grande circulação de pessoas
 


A Gestão visual ou padronização de cores em uma linha de produção auxilia tanto na organização, produtividade como também na segurança deste local utilizado. 

Abaixo alguns exemplos que você poderá utilizar sinalizando caixas ou demarcando locais de circulação de pessoas e agindo diretamente na padronização do layout do local.

Lembrando que o modelo abaixo é apenas um exemplo, pois fica a critério da empresa padronizar seu local conforme algumas NR´s (Normas de Segurança) ou padrões, podendo, neste caso, modelar o local com fitas adesivas, tinta ou outro material encontrado. 




terça-feira, 20 de março de 2012

Ponte projetada por Santiago Calatrava tem mastro em arco de 122 m de altura

Margaret Hunt Hill Bridge integra um plano de revitalização para Dallas, nos Estados Unidos, e deve se tornar um dos principais pontos turísticos da cidade



Arco metálico de 122 m de altura sustenta estais 

No primeiro final de semana de março foi inaugurada a Margaret Hunt Hill Bridge, em Dallas, Estados Unidos, projeto do arquiteto espanhol Santiago Calatrava. Primeira ponte veicular do arquiteto no país, a construção estaiada conta com um mastro em forma de arco com 122 m de altura, de onde saem os 58 estais responsáveis pela sustentação da ponte. 

Os estais estão direcionados ao meio, dividindo as duas pistas, tendo sido instalados de forma a criar a ilusão de que estão entrelaçados. Juntos, os estais somam aproximadamente 8 km. Com a utilização do sistema estaiado, foi possível criar um vão de 365 m de largura sobre o Rio Trinity.
O mastro central foi feito todo em aço, pesando cerca de 1.400 t. Já o arco é composto por 25 partes diferentes, instaladas com um guindaste especial.

Ao todo, a ponte tem 570 m de comprimento. Com seis faixas de rolamento - três em cada direção -, a ponte deverá ser cruzada por aproximadamente 42 mil veículos diariamente, reduzindo o trânsito na região. Noventa vigas sustentam a estrutura da pista.

As obras foram iniciadas pela Williams Brothers em junho de 2007, com investimento de aproximadamente US$ 119,7 milhões. A ponte foi projetada de modo a se tornar um dos principais destaques da cidade. Para isso, a estrutura deve ser iluminada por 200 lâmpadas, para atrair a atenção para o monumento arquitetônico.

A Margaret Hunt Hill Bridge faz parte de um projeto de revitalização do entorno do Rio Trinity, com a instalação de áreas de recreação, trilhas e quadras poliesportivas. A Continental Avenue Bridge, próxima à construção assinada por Calatrava, será transformada em uma ponte exclusiva para pedestres.
quarta-feira, 14 de março de 2012

Estudo prevê investimento de até 700 milhões de euros para desenvolver a cadeia industrial do silício

Mineral é a principal matéria-prima para fabricação de painéis fotovoltaicos. Proposta é instalar parque industrial nas regiões de Foz do Iguaçu, no Paraná, e Hernandárias, no Paraguai – cidades que são sedes de Itaipu Binacional.  



As regiões de Foz do Iguaçu, no Brasil, e Hernandárias, no Paraguai, poderão receber nos próximos anos investimentos de até 700 milhões de euros para desenvolvimento de uma cadeia industrial do silício. O mineral, encontrado no Estado de Minas Gerais, é a principal matéria-prima para fabricação dos painéis fotovoltaicos – equipamentos que geram energia a partir do aproveitamento da luz solar. 

Um estudo final sobre o projeto, chamado de Silício Verde, foi apresentado no dia 08 de março (quinta-feira), no Parque Tecnológico Itaipu (PTI), pelo superintendente de Energias Renováveis da binacional, Cícero Bley Jr., e representantes da companhia alemã Centrotherm. A empresa é considerada a segunda maior fabricante do mundo de equipamentos para a cadeia de produção do silício. 

De acordo com Cícero Bley, o estudo é resultado do acordo de cooperação e transferência de tecnologia assinado em agosto de 2011 pelo diretor-geral brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, e o presidente (CEO) da Centrotherm, Peter Fath. Ao documento serão incorporadas as contribuições dos participantes da reunião de quinta-feira e depois seguirá para os diretores-gerais da binacional e análise do Conselho de Administração. 

O passo seguinte será buscar financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e ao banco alemão KfW, para a cobertura dos custos de um estudo de viabilidade econômica. Com esse estudo pronto, começa a fase de sensibilização dos investidores. O cronograma prevê a conclusão do estudo de viabilidade em até dezembro de 2012 e a implantação do projeto em mais três anos. 

“Esperamos anunciar o projeto Silício Verde durante o Dia Mundial da Energia, evento da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20”, antecipou Samek. A conferência será realizada em junho, no Rio de Janeiro. 
terça-feira, 13 de março de 2012

Obra mais rápida (e limpa)

Por ser uma estrutura leve, precisa e industrializada,
 o light steel frame garante custo reduzido.
 



Se você pretende construir uma casa com menor custo por metro quadrado e em menos tempo, que tal conhecer o Light Steel Frame? O sistema, que permite a redução drástica de entulho no canteiro, ecologicamente correto, pois é produzido com materiais que podem ser reciclados. Além disso, todos os produtos são certificados. “O peso de uma residência em Light Steel Frame é 70% menor que uma casa convencional, pois essa estrutura metálica é leve, o que favorece as fundações e até viabiliza construções em terrenos de baixíssima capacidade de cargas", ressalta Catia Mac Cord, gerente executiva do Cen­tro Brasileiro de Construção em Aço (CBCA).
De acordo com Heloisa Pomaro, arquiteta e proprietária da Construtora Casa Micura Steel Frame, depois de prontos os projetos executivos de arquitetura e de engenharia e executadas as fundações, um sobrado de 250 m² pode ser construído em 120 dias.


Outras vantagens
Além de ser uma estrutura leve que economiza com a fundação e reduz o tempo de obra, apresenta outros pontos fortes. Entre eles estão o excelente desempenho termoacústico, ausência de fissuras, manutenção econômica e ainda é uma construção antissísmica. "O sistema também apresenta total versatilidade arquitetônica e também permite construções de até cinco andares", afirma Heloísa.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Energia eólica: turbina voadora busca vento nas alturas

A empresa agora está trabalhando na construção de um protótipo capaz de gerar 600 kW

Pipa eólica

Uma empresa emergente acaba de demonstrar com sucesso que o seu projeto inovador de uma "pipa" geradora de energia funciona de verdade.

A pipa, que mais se parece com um avião, foi projetada para voar ancorada por um cabo especial, formado externamente por fibras muito resistentes, para segurar a pipa eólica, e internamente por fios condutores, para trazer a energia gerada para baixo.

Conceitualmente, trata-se de uma turbina eólica voadora, com a mesma área útil - a área das lâminas do rotor, para aproveitar os ventos - que uma turbina eólica terrestre comum. 
quinta-feira, 1 de março de 2012

PET Engenharia Civil visita a UHE Parigot de Souza.


Nesta terça feira, dia 28 de fevereiro, os integrantes do grupo PET realizaram uma visita técnica à Usina Hidrelétrica Governador Pedro Viriato Parigot de Souza, localizada no município de Antonina-PR. É a maior central subterrânea do sul do país e fornece energia para Curitiba e litoral paranaense. 





A Usina Parigot de Souza entrou em operação em outubro de 1970 e foi inicialmente nomeada por Capivari-Cachoeira. Foi inaugurada oficialmente em 26 de Janeiro de 1971 e passou a ser chamada UHE Parigot de Souza em homenagem ao Governador Pedro Viriato Parigot de Souza, que liderou o Paraná entre 1971 e 1973, e foi, também, presidente da Copel.

Informações técnicas

Para a construção desta Usina, foram represadas as águas do rio Capivari, localizado no primeiro planalto, a 830 metros acima do nível do mar. Este represamento foi possível pela construção de uma barragem de terra de 58 m de altura e 370 m de comprimento. Da barragem, as águas são desviadas para o rio Cachoeira, no litoral, obtendo-se um desnível de aproximadamente 740 metros, sendo as águas conduzidas por um túnel subterrâneo de 15,4 km que atravessa a Serra do Mar.