quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Processo Seletivo - Março 2012


O processo seletivo para ingressar no PET Engenharia Civil está aberto. As inscrições poderão ser feitas até o dia 9 de março, sexta-feira. Para isso, o candidato deverá imprimir a Ficha de Inscrição, entregá-la pessoalmente na sala do PET junto com os documentos requisitados e tomar conhecimento do cronograma do processo. 

O Edital com todas as informações necessárias para o processo seletivo encontram-se no link.

O PET oferece bolsas no valor de R$360,00, provenientes do MEC ( Ministério da Educação e Cultura) para os estudantes que atuam no programa. Dentre as atividades realizadas pelo programa estão a Competição de Pontes de Papel, a Semana do Calouro, o projeto Mãos à Obra, palestras técnicas, participação em eventos, entre outros.

Manutenção é o que dá vida ao “prédio verde”

Não basta construir uma edificação dentro dos padrões de sustentabilidade. É preciso engajamento do condomínio para que o conceito sobreviva

Prédio verde tem três etapas: projeto, construção e manutenção.

De acordo com o Green Building Council Brasil, o país ocupa atualmente o quarto lugar no ranking de prédios verdes com certificados LEED (Leadership in Energy and Environmental Design). O conceito tem se destacado nos processos decisórios de players importantes da construção civil, principalmente quando envolve empreendimentos comerciais. No entanto, os padrões de sustentabilidade não se encerram nas etapas de projeto e construção do edifício. A certificação só se renova a cada cinco anos se a manutenção e a operação perseguirem as normas ao longo da vida útil do prédio.

Segundo João Alves Pacheco, diretor de engenharia e sustentabilidade da Cushman & Wakefield – empresa especializada em gestão de serviços e operação de edifícios verdes -, é fundamental assegurar que as premissas adotadas no projeto sejam mantidas para que os benefícios previstos se concretizem. “É imprescindível o engajamento e deve ocorrer uma campanha constante para que todos os ocupantes do condomínio entendam e se envolvam com as questões de sustentabilidade implantadas”, explica. ” É importante focar no desempenho contínuo dos sistemas que consomem recursos e também no conforto ambiental”, complementa Tatiana Tostes, coordenadora de sustentabilidade da Cushman & Wakefield.


A certificação que trata da manutenção e da operação de prédios verdes é a LEED EB O&M (Existing Buildings: Operation & Maintenance) que possui validade e deve ser renovada a cada cinco anos. Ela ocorre após a etapa de construção, quando o prédio já está ocupado e operando. O selo é uma garantia de gestão consistente do empreendimento, embasada em políticas e processos de manutenção de equipamentos, que englobam consumo de energia e de água, destinação dos resíduos e serviços como os de limpeza e o paisagismo. O objetivo é maximizar a eficiência operacional e minimizar os impactos ambientais. “Por isso, é recomendável que os gestores do edifício recebam capacitação adequada”, diz João Alves Pacheco.

Green Building Council Brasil destaca que, apesar de receber investimento maior que o de um edifício comum – entre 2% e 7% do valor da obra -, os “prédios verdes” permitem uma redução do consumo de energia de até 30% e queda no consumo de água entre 30% e 50%. “Algum custo adicional que ocorra em função da inclusão de equipamentos ou sistemas deve ser coberto pelo melhor desempenho do edifício. Sua boa performance, através do monitoramento dos seus gastos, deve resultar em economia financeira, além de reduzir a agressão ao meio ambiente. Contudo, essa nossa afirmação considera que serão contratados serviços de gestão e operação de facilities de boa qualidade”, ressalta Tatiana Tostes.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012


Abraço histórico


Para não interferir em patrimônio tombado, edifício vence vão de 44,4 m com viga protendida


Dividido em três módulos, o Brookfield Malzoni tem um bloco de 12 andares sobre um vão de 44,4 m e 30 m de altura
Em plena avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, um terreno de 20 mil m² mantém uma casa bandeirista, tombada em 1982 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) e que preserva o estilo de vida dos primeiros paulistas. A área da casa, 10 m de raio a partir dos limites da construção, inscreve uma área de 2 mil m² que não poderia ser tocada. Como conciliar isso com um moderno edifício comercial de grandes lajes?
           
O Brookfield Malzoni, projeto do arquiteto Marc Rubin, vence 44,4 m de vão entre dois blocos, abarcando o imóvel histórico que precisava ser preservado. Acima do vão, sobem 12 andares no chamado bloco de transição, que liga as duas extremidades.
"De qualquer forma seria necessário vencer o vão", conta o arquiteto. "Poderíamos ter abaixado a laje central, mas, deliberadamente, resolvemos aumentar a altura para dar a proporção que o vão tem hoje, valorizando esteticamente o conjunto e criando uma ligação visual no eixo da Faria Lima com a casa", explica.
      
Foram feitas quatro vigas com 700 m³ de concreto cada, sustentadas por oito pilares com 30 m de altura acima do nível do solo para os 12 andares de edificação.
No projeto, foram estudadas diversas soluções. Uma das possibilidades seria a execução de vigas metálicas. Por questões logísticas, a solução foi inviabilizada, pois seria necessário interditar quatro faixas da avenida Brigadeiro Faria Lima por 21 dias para o lançamento das vigas - isso no melhor cronograma, sem imprevistos. A estrutura também ficaria mais pesada e mais cara. Outra opção teria sido o escoramento metálico com treliças presas nos pilares, também descartada por problemas de montagem. No final, a opção que se mostrou viável foi o escoramento desde o sexto subsolo até a altura do nono pavimento (em relação ao solo), ou seja, 20 m abaixo do solo e 30 m acima.
       
A área do terreno tem formato de "U", cercando a área tombada. Os blocos de garagem A1 e B1 se situam nas extremidades do terreno, e os blocos de 19 andares A e B ficam acima de cada bloco de garagem correspondente, ligados pelo bloco C de transição. A ligação é feita no nono andar, e entre todos os blocos há uma junta de dilatação (quatro juntas no total).

A própria casa bandeirista também passou por uma reforma sob a responsabilidade da construtora, e executada por uma empresa especializada em restauro (leia boxe). A partir de arquivos originais que mostram a casa no século XVIII, um projeto de restauro foi elaborado, recuperando-se praticamente toda a casa que se encontrava em ruínas.



segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Construção civil investe em novas técnicas

Estrutura em perfil metálico, steel framing é sinônimo de obra racional, rápida e limpa



A falta de mão de obra qualificada necessária para atender a demanda da construção civil faz com que o setor invista em pesquisas e encontre técnicas capazes de tornar as obras mais rápidas sem que a segurança e a sustentabilidade ambiental e econômica sejam deixadas de lado.

Entre as tecnologias para construir mais rápido e com menor custo está o steel framing, já bastante disseminada nos Estados Unidos e que vem conquistando os brasileiros. Diferente do sistema construtivo em alvenaria, prevê a construção de imóveis com base em perfil metálico revestido com drywall ou placas de madeira OSB.

Segundo o engenheiro civil Mauro José de Souza Araújo, também professor dos cursos de Engenharia Civil e Arquitetura do Cesumar, de quebra o steel framing proporciona conforto acústico e térmico, já que entre essas placas podem ser empregados isolantes à base de lã de rocha, lã de vidro ou lã de garrafa de plástico reciclável (PET). Já externamente, o acabamento pode ser realizado com uma placa cimentícia feita com a mistura de papelão e cimento.

"Um dos principais cuidados que o profissional deve tomar é com relação às emendas. Caso elas não estejam corretamente alinhadas, a água pode infiltrar entre as placas e causar inúmeros prejuízos ao imóvel", explica o docente.

Dentre os benefícios do steel framing está a agilidade com que a obra é concebida. A estimativa é que em até três dias a estrutura esteja toda montada e que a obra custe até 40% menos do que a de alvenaria. Além disso, outros pontos positivos são leveza e resistência. Vale lembrar que a técnica pode ser empregada tanto na construção de imóveis populares, de alto padrão e comerciais como em condomínios verticais.

Segundo o engenheiro civil e gerente regional do Crea-PR, Hélio Xavier da Silva Filho, outra vantagem do steel framing é a sua maleabilidade. "Com esta técnica é possível que o morador, futuramente, mude todo o estilo arquitetônico de seu imóvel sem que sejam necessárias grandes demolições", afirma.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Em 2012, empregabilidade para engenheiros será de 100%

Mercado brasileiro tem um déficit de aproximadamente duzentos mil profissionais da área. Maior carência está na construção civil




De cada 100 vagas ofertadas no Brasil, 22 requisitam engenheiros. Trata-se da profissão com maior demanda no país atualmente, seguida de longe por administradores (14 vagas para cada 100) contabilistas (6 vagas para cada 100) e economistas (5 para cada 100). Os dados constam de pesquisa recentemente divulgada pela consultoria Ricardo Xavier, que revela ainda que de cada 22 engenheiros requisitados pelo menos metade é para o setor da construção civil.

Segundo Marshal Raffa, diretor executivo da consultoria, só a engenharia mecânica é tão requisitada quanto a civil. “Os engenheiros ligados à construção civil têm fortalecido esta posição devido aos grandes eventos do mercado brasileiro (Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas). Para a execução destes eventos é necessário infraestrutura. Tem ainda os investimentos no ramo imobiliário e a promessa do governo de executar na prática o PAC 2″, diz Marshal.

A expectativa é que as engenharias, em especial a civil, tenham um nível de empregabilidade de 100% pelo menos nos próximos cinco anos. Até porque, há escassez de profissionais no mercado. O Brasil forma anualmente 8 mil engenheiros, mas, de acordo com Marshal Raffa, para suprir a demanda o país deveria, no mínimo, graduar cinco vezes mais engenheiros. “México e Coreia do Sul formam mais do que nós. De cada um graduado aqui, lá eles graduam dois e cinco, respectivamente”, diz.

O consultor, no entanto, alerta que, além de graduar engenheiros, o Brasil precisa colocar profissionais qualificados no mercado. “Há uma carência de profissionais formados, mas também, mais do que isso, uma carência de profissionais qualificados”, afirma. Por isso, a escala de empregabilidade tem sido a seguinte: 1º) Engenheiros com experiência; 2º) Engenheiros com mestrado e doutorado; 3º) Recém-formados. “Existe trabalho para todos, pois hoje o Brasil deve ter uma falta de cerca de duzentos mil engenheiros”, estima Marshal.


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Início das atividades 2012



O PET Engenharia Civil iniciou suas atividades nesta segunda-feira (30). Neste período inicial, o programa dedica-se ao planejamento dos projetos para o ano letivo.

Até o início das aulas, o PET terá analisado e selecionado os projetos que serão realizados em todo o ano de 2012. Os projetos mais bem aceitos pela graduação e os mais interessantes que encontrarmos terão grande possibilidade de serem integrados ao cronograma do programa.

Aceitamos sugestões para realização de projetos para implementarmos na grade deste ano. Poderão ser enviadas via e-mail (pet@cesec.ufpr.br) ou pessoalmente na sala do PET, no prédio do CESEC.

Já na terça-feira (31), os integrantes do PET, junto com outros alunos de Engenharia Civil, acompanharam a matrícula dos calouros aprovados no vestibular 2011/2012, no prédio histórico da UFPR, na praça Santos Andrade.
Fotos no facebook do PET.

Parabéns a todos os aprovados e sejam bem-vindos!

Página do PET no facebook: http://www.facebook.com/#!/petcivil
Responda o questionário avaliativo do PET: http://migre.me/74FSr