quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Casas anfíbias flutuam durante enchente

Os pesquisadores estão criando uma nova forma de
construção para áreas sujeitas a inundação

A maioria das pessoas já se "preocupa" com as mudanças climáticas, mas quase ninguém se "ocupa" delas, tentando antecipar-se a seus efeitos.

Uma grande exceção está em um grupo de pesquisadores da Holanda, um país com altíssima sensibilidade a qualquer elevação do nível das águas - não é por acaso que a região é conhecida como "Países Baixos".

A equipe apresentou os primeiros resultados práticos do seu projeto Floatec: "casas anfíbias", que podem flutuar no caso de uma cheia.


Não se trata de barcos-casas ou qualquer coisa semelhante. São casas visualmente normais, mas com uma fundação especial que as permite flutuar na ocorrência de uma cheia.

Rússia aprova construção de túnel ligando Ásia à América







A Rússia aprovou no último dia 22 de agosto um projeto que parece saído da ficção: com custos aproximados de US$ 65 bilhões, o país deve iniciar a construção de um túnel de 106 quilômetros ligando a Sibéria à América do Norte, permitindo o transporte terrestre entre os dois continentes.


O projeto, que deve atravessar o Estreito de Bering, está planejado para quebrar o recorde de túnel mais longo do mundo, possuindo o dobro do tamanho daquele que liga a Inglaterra à França. Além de permitir o transporte de bens entre o continente asiático e a América, o projeto pode ajudar no desenvolvimento de um corredor de energia renovável a partir da instalação de dispositivos capazes de acumular a eletricidade produzida pelos ventos e pelas marés do percurso.


O túnel também deve servir para o transporte ferroviário, se tornando parte de uma rede de trilhos que se espalha por três quartos do hemisfério norte da Terra. Além disso, através da construção serão passadas linhas de transmissão e cabos de fibra ótica, aumentando a capacidade de comunicação entre os dois continentes.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Paraná desperdiça a "eletricidade de cana"



O Paraná tem condições de erguer um parque gerador de energia de até 600 megawatts (MW) a partir da queima da biomassa (no caso, o bagaço) da cana-de-açúcar. Esse potencial, originado a partir de uma fonte renovável de energia, equivale a pouco menos da capacidade de uma turbina de Itaipu - cada uma das 20 máquinas da usina tem 700 MW - e poderia gerar eletricidade suficiente para as cidades de Curitiba e São José dos Pinhais, que juntas têm cerca de 2 milhões de habitantes.


O setor sucroalcooleiro do estado, entretanto, ainda não se preparou para aproveitar esse tipo de geração. Apenas seis das 30 usinas em operação no Paraná produzem, a partir da biomassa, mais energia elétrica do que consomem, vendendo o excedente para a rede de distribuição. Em 2010, as usinas do grupo Alto Alegre (nas cidades de Santo Inácio e Colorado) e as do Santa Terezinha (em Paranacity, Itapejara, Cidade Gaúcha e Terra Rica) geraram 1,2 mil megawatts-hora (MWh), revendendo aproximadamente um terço dessa energia para distribuidoras.
sábado, 27 de agosto de 2011

Imóveis de Curitiba sobem 156% em 5 anos e levantam dúvidas sobre bolha

Para alguns especialistas, preço já subiu demais; para outros, os valores atuais são um ajuste após vários anos de mercado debilitado



De janeiro de 2006 a julho deste ano, o preço médio do metro quadrado de imóveis residenciais em Curitiba subiu 156% – um apartamento comprado há cinco anos por R$ 150 mil vale hoje algo em torno de R$ 380 mil. O crescimento é superior à valorização dos aluguéis na cidade e bem acima da inflação medida pelo IPCA, segundo levantamento mensal realizado pelo Sindicato de Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi-PR). O aumento constante dos preços de imóveis levanta a questão: até quando eles vão continuar subindo?

Analistas estão longe de um consenso. Para muitos, o movimento atual é parte de um longo ciclo de alta, provocado por um descompasso entre oferta e demanda. Por diversos motivos – baixa oferta de terrenos, escassez de mão de obra, exigências ambientais pouco flexíveis e tempo longo para a construção de imóveis –, a oferta de novas casas e apartamentos não acompanha o desejo do mercado consumidor. O fenômeno também ganha força com a pressão pelo lado da demanda, que vem crescendo com o aumento da renda do trabalhador e o maior acesso ao crédito.

Como a África pode ser o paraíso das energias renováveis



O continente africano tem algumas das melhores condições globais para as energias renováveis, sobretudo solar e eólica, de acordo com a Greenpeace.
“Há um potencial considerável para a utilização de energias renováveis no norte de África, um potencial que ainda nem arrancou”, explicou ao Deutsche Welle Andrea Boehling, da Greenpeace. A responsável diz que é preciso, acima de tudo, um enorme investimento em parques eólicos e solares.
Um dos países que poderá beneficiar deste potencial é o Egito, que tem um plano ambicioso de, até 2020, utilizar 20% da sua factura energética a partir de renováveis, sobretudo eólica.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Copa 2014: Dilma aprova construção do VLT em Cuiabá, diz governo

Modelo de VLT que deve ser adotado em Cuiabá

O governo de Mato Grosso afirma que a presidente Dilma Rousseff aprovou nesta terça (23) a mudança do projeto de mobilidade urbana para a Copa em Cuiabá.

Agora, para que o estado construa o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na capital mato-grossense, há necessidade apenas de um parecer técnico do Ministério dos Transportes. O governador Silval Barbosa está em Brasília para viabilizar o acordo.

O modal sobre trilhos substituirá um sistema de corredores rápidos de ônibus chamado BRT (Bus Rapid Transit). A construção do BRT para a Copa estava prevista desde janeiro de 2010 – as obras deveriam ter começado em dezembro.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Casa a partir de entulhos de obras ganha protótipo no RS

Modelo faz parte de um projeto testado na região metropolitana de Porto Alegre e pode integrar segunda etapa do Minha Casa, Minha Vida


Casa reciclada: tijolos feitos a partir de resíduos de construção 
e demolição é opção barata para habitações populares


Uma cidade do tamanho de Porto Alegre produz por hora 242 toneladas de Resíduos de Construção e Demolição (RCD), segundo dados da escola de engenharia civil da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Nem sempre o destino para este material é o correto, apesar de, desde 2002, haver resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) sobre o assunto. O fato é que boa parte do RCD acaba se misturando aos lixões das cidades, quando poderia ser reciclado e transformado em matéria prima para habitações de baixa renda.


É isso que um projeto iniciado na cidade de Sapucaia do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre, tenta disseminar. A tecnologia consiste em utilizar entulhos de demolição de obras para a construção de um imóvel com 52 m², com dois dormitórios, cozinha, sala e banheiro. A casa custa cerca de R$ 45 mil e só se tornou viável graças ao desenvolvimento de um kit de máquinas, que permite reciclar o entulho e, a partir dos resíduos, fabricar tijolos. Com 32,8 toneladas de RCD é possível produzir 8.640 blocos – o suficiente para erguer a residência popular.

O tijolo feito exclusivamente com agregados reciclados, nome que se dá, nome que se dá aos restos de obras depois que estes passam pela máquina de reciclagem de entulhos e sobras de concreto, é três vezes mais resistente do que o tijolo tradicional, de cerâmica, apresentando 7,5 MPa – unidade usada para medir o grau de resistência. Além disso, a quantidade de blocos necessários para a construção de uma casa permite que se evite despejar na atmosfera 3.996 kg de CO2, conforme dados do Ministério de Minas e Energia. Isso significa também uma economia equivalente a 21 árvores.

9ª Feira de Cursos e Profissões da UFPR


De 16 a 18 de Setembro ocorrerá a 9ª Feira de Cursos e Profissões da Universidade Federal do Paraná, no Campus Jardim Botânico, Av. Prefeito Lhotário Meissner, 632.


Dentre as atrações do curso de Engenharia Civil, o PET fará a apresentação de um de seus projetos (Pontes de Papel), além de palestras feitas pelos professores dos diversos setores da graduação.


Venha prestigiar o evento! Alunos da graduação, Ensino Médio, pais e amigos: todos serão muito bem-vindos!


Horário de funcionamento:
Sexta: 09:00 as 18:00 horas.
Sábado e Domingo: 08:00 as 18:00 horas.



Entenda o que está em jogo na construção da usina de Belo Monte



A construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, é a maior obra em andamento no Brasil e também a mais polêmica. Enquanto o governo afirma que a geração de energia é importante para o país, comunidades indígenas e entidades criticam os impactos socioambientais. Nesta terça, o Jornal Nacional começou a exibir uma série especial de reportagens sobre Belo Monte.
A usina será construída no Rio Xingu, no Pará. A hidrelétrica terá duas barragens e dois reservatórios. Um canal vai desviar o curso do Rio para ligar os dois reservatórios, sendo que um deles será em área onde já é rio atualmente, e o outro vai inundar onde atualmente há pasto e floresta.

A construção do canal vai desviar o curso do rio, que tem 21 quilômetros de extensão. A obra começa no primeiro semestre do ano que vem.

Belo Monte terá capacidade para produzir 11.233 MW de energia, mas, devido ao regime de cheia e seca do Rio, a produção média será de 4.000 MW, o suficiente para abastecer 18 milhões de residências.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Nanometais super fortes começarão a ser usados em automóveis




Aços de automóveis
Um carro que sai da fábrica hoje usa nada menos do que 193 tipos diferentes de aço.
Os aços para a fabricação de cada peça - da lataria às esferas dos rolamentos - vêm sendo cuidadosamente otimizado ao longo dos anos.
Alguns tiveram que ficar mais fortes, para atender às exigências crescentes das normas de segurança. Outros tiveram que ficar o mais leve possível, para ajudar a diminuir o consumo de combustível.
Com o advento da nanotecnologia, começam agora a entrar em cena os nanometais, metais super fortes, super resistentes e super leves, prometendo tornar os carros simultaneamente ainda mais leves e mais seguros.

Curitiba está entre as cidades de maior demanda para blindagem


A violência crescente nas grandes cidades eleva a preocupação com a segurança pessoal. A busca por proteção acelera o mercado de blindagem tanto de imóveis quanto de carros. E Curitiba já aparece como a cidade, fora do eixo São Paulo e Rio de Janeiro, que mais demanda pela blindagem arquitetônica e de automóveis.

Segundo os dados da Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin), o Paraná aparece como o terceiro estado a ter o maior número de carros blindados neste ano, com média de 25 automóveis por mês. “Em Curitiba, são 20 carros por mês”, afirma o gerente da Piquet Blindagens, Roberto Gaertner.

Como para ser blindado o carro precisa ser desmontado, o processo dura cerca de uma semana. Gaertner afirma que o custo da blindagem de um carro gira em torno de R$ 40 mil. Ele revela que o Brasil é o país onde mais de blinda carros em todo o mundo.

A demanda pela blindagem de imóveis em Curitiba, que há cinco anos quase não existia, gira em torno de uma por semana, segundo a empresa Vault, especializada em blindagem arquitetônica. “Percebemos um aumento pelo interesse na região curitibana, principalmente por empresas que passaram a investir mais em infraestrutura e segurança”, explica o diretor da Vault, Cristiano Vargas.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Práticas sustentáveis se destacam no canteiro de obras da Arena Pantanal



Caminhão pipa molha o entorno da Arena Pantanal para amenizar a poluição com a obra São detalhes minuciosos. Todos os caminhões e outros equipamentos que saem da obra da Arena Pantanal, em Cuiabá, são lavados para não sujar as ruas. No local da lavagem, a água passa por um processo de decantação e é reaproveitada. Até a tinta e vernizes utilizados deverão seguir uma série de exigências, como não emitir partículas tóxicas que podem prejudicar a saúde.
A madeira incorporada à edificação é certificada e os resíduos deixados por esse material ganham nova utilidade. O que virou entulho na demolição do antigo Verdão foi reciclado e aproveitado na obra como agregado no aterro e nas vias de acesso. A qualidade do ar e da terra é monitorada permanentemente e até os aparelhos de ar condicionados são cautelosamente escolhidos e vistoriados.
Esses são apenas alguns critérios de sustentabilidade que vem sendo aplicados no canteiro de obras do novo Verdão, em Cuiabá. O objetivo é obter a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), que é um sistema de certificação de edificações que verifica e atesta a qualidade ambiental de um empreendimento. É a excelência no uso de energia e no design ambiental que dão nome à sigla LEED.
A Arena Pantanal é um dos oito estádios de futebol no Brasil que registraram seus projetos e buscam o atestado de construção verde.

Elétrico brasileiro conclui maior viagem já feita no mundo

Elétrico brasileiro conclui maior viagem já feita no mundo



O veículo elétrico produzido pela Usina de Itaipu, em Foz do Iguaçu, acaba de concluir a maior viagem já feita por um carro 100% elétrico no mundo. O protótipo, batizado de VE, percorreu as três Américas, em um percurso de mais de 20 mil quilômetros.

A viagem, comandada pelo jornalista Paulo Rollo, especializado no setor automotivo, teve início no dia 9 de abril em Los Angeles, nos EUA, e durou pouco mais de quatro meses, com um roteiro que incluiu 15 países - entre eles: México, Nicarágua, Costa Rica, Colômbia, Equador, Peru, Chile, Paraguai e Argentina.

O ponto final da expedição foi no Brasil, exatamente no local onde o veículo elétrico foi planejado: o Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Montagem de Veículos Movidos a Eletricidade, da Usina de Itaipu. Os viajantes chegaram ao local, concluindo oficialmente a viagem, nesta quarta-feira, 19 de agosto.

sábado, 20 de agosto de 2011

Empresas espanholas ajudam no desenvolvimento de energia eólica no Brasil


A Espanha joga um papel 'fundamental' no desenvolvimento da energia eólica no Brasil, cujo preço de geração caiu para a metade nos últimos dois anos, afirmou um alto representante do setor nesta sexta-feira.
'Desde 2008, o país tem um papel destacado, uma contribuição que envolve desde os fabricantes de equipamentos até o grau de seus investimentos', disse à Agência Efe Ricardo Simões, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeolica).
A contribuição da tecnologia espanhola para a geração de energia eólica ficou evidente no leilão de eletricidade a partir de fontes alternativas concluída na quinta-feira pelo Governo brasileiro.

Após dragagem do governo, porto do Rio recebe R$ 1,2 bi de investimento privado

Iniciativa vai quase triplicar a capacidade de movimentação de carga do local e fazer o maior cais contínuo de contêineres do País



Terminal de cargas no porto do Rio será ampliado,
com investimentos de R$ 1,2 bilhão



Depois que a Secretaria de Portos aplicou R$ 138 milhões na dragagem do Porto do Rio de Janeiro e a Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) autorizou o projeto, a Companhia Docas do Rio de Janeiro anunciou nesta sexta-feira investimentos de R$ 1,2 bilhão na modernização dos terminais da cidade.
As obras de expansão vão ampliar três terminais. A Antaq aprovou a expansão nesta quinta-feira (18/08). Com a medida, os terminais – arrendados pela Libra Terminais e MultiTerminais – serão ampliados, e o porto do Rio passará a ter o maior cais contínuo de contêineres do Brasil. O empreendimento conjunto das duas empresas pretende ampliar suas capacidades de operação.
“A dragagem do governo federal, no valor de R$ 138 milhões, fez do porto do Rio um ‘player’ importante na movimentação de contêineres no Brasil e viabilizou investimentos privados de quase dez vezes esse valor. Poderemos receber navios post-Panamax (navios de dimensões superiores à classe Panamax, que cabem nas eclusas do Canal do Panamá). Não fosse isso, os terminais do Rio estariam fadados a ser marginais, linha secundária”, afirmou o diretor-presidente da CDRJ, Jorge Luiz de Mello.

A expectativa é que, até 2018, as operações no porto cheguem a 25 milhões de toneladas/ano, quase o triplo das atuais 9 milhões/ano. “O que vemos de importante nas expansões é a resposta a um planejamento de governo, que garantiu a infraestrutura”, disse o secretário-executivo da Secretaria de Portos, Mário Lima Júnior.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Porto Alegre inicia construção de aeromóvel

Estrutura será formada por vigas especiais com a seção vazada, por onde o ar propulsionará a aleta dos trens


Sistema deve entrar em operação experimental já em 2012.

O aeromóvel de Porto Alegre ligará a Estação Aeroporto da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb) ao terminal 1 do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em um trajeto de 998 m de extensão e tempo de percurso estimado em 90 segundos. A obra orçada em R$ 29,9 milhões, com recursos provenientes do Governo Federal, é executada pela construtora gaúcha Premold.

De acordo com Sidemar Francisco da Silva, Gerente de Projetos da Trensurb, "a estrutura será formada por vigas especiais com a seção vazada, como um duto interno, por onde o ar propulsionará os trens através de uma aleta". As vigas serão concretadas in loco.
Ao todo, 47 pilares de concreto pré-moldado, com aproximadamente 12 t, sustentarão as vigas a 5 m de altura. Segundo o Gerente de Projetos da Trensurb, a fundação para os pilares serão feitas em dois tipos: hélice contínua e estaca cravada.

A construção das duas estações ficará sob a responsabilidade da construtora Arcol. A estação da Trensurb terá 253,95 m² e a do aeroporto, 491,1 m². Ambas serão construídas em uma estrutura independente da via elevada, sendo que os blocos de fundação serão construídos em concreto moldado in loco e os pilares e lajes da plataforma em concreto pré-moldado. A estrutura de fixação da cobertura e os fechamentos laterais serão em aço e vidro.

A linha contará com dois trens, um com 150 lugares e outro com capacidade para o transporte de 300 passageiros, equipados com ar-condicionado, portas automatizadas, espaço para bagagens e com acessibilidade universal. A expectativa é de que cerca de 7 mil pessoas transitem pelo aeromóvel diariamente.

O sistema deve entrar em operação experimental já em 2012.

Avaliação - PET


Atenção todos os alunos,

A partir desta segunda-feira (01/08) estará disponível um questionário com a finalidade de avaliar o desempenho, as atividades e as realizações em geral feitas pelo PET Civil para a graduação.


Solicitamos que todos respondam, assim que possível, para, a partir dos resultados obtidos, avaliarmos os pontos em que fomos bem sucedidos ou em que tivemos algumas falhas, a fim de melhorarmos nossos métodos e atividades.

O questionário avaliativo estará disponível no site do PET civil por cerca de duas semanas.






Não deixe de responder! Sua resposta será de grande utilidade!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Recursos colocam modal nos trilhos




O setor ferroviário está diante de um novo ciclo de investimentos, que deverá se estender por toda a década, contemplar mais de R$ 60 bilhões em recursos nos próximos anos e beneficiar uma ampla cadeia produtiva - de siderúrgicas e fundições a fabricantes de vagões e fornecedoras de concreto, dormentes, cimento, além de provedoras de soluções de energia elétrica e de telecomunicações.

Após a privatização, entre 1997 e 2010, as concessionárias investiram R$ 24 bilhões e colocaram o modal novamente nos trilhos: o segmento, que respondia por 17% do transporte de cargas, passou a responder pela movimentação de um quarto das mercadorias produzidas no país. Agora, novos investimentos terão como foco a duplicação de estradas de ferro antigas e a construção de novos trechos, o que poderá fazer com que as ferrovias ganhem mais espaço na matriz de transportes e que o modal possa também transportar mais passageiros, recuperando o papel tido na década de 1960.

Estrada de Ferro Carajás
Um dos maiores investimentos está na região Norte, onde a Vale está investindo para ampliar sua produção em Carajás. Até 2015, a produção de minério de ferro da empresa deve ser ampliada em 191 milhões de toneladas métricas, sendo que boa parte do acréscimo, cerca de 130 milhões de toneladas, virá de Carajás. Para atender à expansão, a Vale investirá em sua logística, tanto ampliando a capacidade do terminal portuário de Ponta da Madeira (MA) quanto na Estrada de Ferro Carajás: 605 quilômetros de trilhos da linha férrea serão duplicados e a linha ferroviária será ampliada em 100 quilômetros para se conectar à serra sul de Carajás. Atualmente, 2,5 mil pessoas trabalham no primeiro trecho das obras de duplicação, iniciado em março e com 63 quilômetros. Há expectativa de obter a licença para a instalação do restante do empreendimento até o fim do ano, para entregar a obra em dezembro de 2014.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Copel reforçará transmissão de energia no Paraná e em São Paulo




A Copel recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel para implantar reforços nas instalações de transmissão em dois de seus empreendimentos: na subestação Cascavel Oeste, no Oeste do Paraná, e na linha de transmissão Araraquara 2 a Taubaté, em 500 mil volts, no interior do estado de São Paulo.

As obras autorizadas envolvem investimentos da ordem de R$ 36,8 milhões e irão assegurar um adicional anual de receitas de R$ 5,2 milhões à subsidiária de geração e transmissão de energia elétrica da Companhia. Os projetos básicos já estão sendo iniciados.
terça-feira, 16 de agosto de 2011

Reforma do Maracanã cumpre regras de sustentabilidade para a Fifa homologar estádios que vão sediar a Copa de 2014

Máquinas trabalham a pleno vapor na reforma do Maracanã,
que também receberá as cerimônias de abertura e de
encerramento das Olimpíadas.


Palco de partidas que fizeram história no futebol brasileiro, o sessentão Maracanã, que receberá as cerimônias de abertura e encerramento das Olimpíadas, está sendo reformado seguindo regras de sustentabilidade, já durante as obras. A certificação provando que o estádio atendeu a todas as exigências do caderno de encargos da Fifa será emitida já para a Copa do Mundo de 2014, quando o estádio receberá partidas, inclusive a final do evento. A entidade internacional quer promover no Brasil, pela primeira vez, um "evento verde" e condicionou a homologação dos 12 estádios brasileiros obtenção dessa certificação.

 

A Fifa ofereceu quatro opções entre os certificados emitidos pela United States Green Building Council (USGBC), entidade americana dedicada à construção sustentável que atua em 115 países. Para ter o documento, os estádios devem marcar pelo menos 40 de um total de 110 pontos, distribuídos em sete categorias: espaço sustentável; uso racional da água; energia e atmosfera; materiais e recursos; qualidade ambiental interna; inovação e processo do projeto. Os graus para homologação de projetos são os seguintes: certified, silver, gold e platintun.


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Energia Eólica Brasileira poderá chegar a 15% da matriz em 2020



A participação da energia eólica na matriz energética brasileira, que hoje está em 0,8%, deverá atingir 7% em 2020, conforme prevê o Plano Decenal de Expansão de Energia (PDEE), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
O presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Ricardo de Maya Simões, considera o número modesto.

Segundo ele, o setor pode ter participação, em 2020, de 15% na matriz energética. Para isso, de acordo com Simões, é necessária a realização de leilões exclusivos, além da busca do domínio tecnológico. “Com leilões exclusivos, você obtém ganhos de escala para que, quando os mercados tradicionais, como a Europa e Estados Unidos retomarem, você tenha uma indústria consolidada, para poder manter a competição dessa fonte.”
Para o predidente da Abeeólica, a tecnologia não está consolidada no país. “O Brasil precisa dominar essa tecnologia”. Com esse objetivo, a entidade está trabalhando na construção de uma rede de pesquisas que irá culminar na criação de um centro de pesquisas de energia eólica. Para isso, foi contratada a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). A instituição fará um estudo sobre como deverá ser essa rede.

domingo, 14 de agosto de 2011

América do Sul precisa dobrar geração de energia para evitar apagão



  • Apagão à vista

A América do Sul só ficará livre da ameaça de um apagão se dobrar sua capacidade energética até 2030, segundo estimativas da Comissão Econômica para América Latina e Caribe - Cepal.
"São necessários aproximadamente mais 200 gigawatts de capacidade de geração de energia. No total, incluindo as linhas de transmissão, este pacote custaria mais de US$ 500 bilhões", disse à BBC Brasil o engenheiro e economista uruguaio Beno Ruchansky, responsável pela Divisão de Recursos Naturais e Infraestrutura da Cepal.
Segundo ele, essa expansão na oferta de energia poderá evitar um problema de abastecimento na região, em um momento de forte expansão das economias da América do Sul.
"A energia pode chegar a ser um obstáculo para o desenvolvimento da região se a produção energética não acompanhar o aumento da demanda gerada pelo crescimento econômico", disse Ruchansky.
Pelos cálculos da Cepal, em função deste crescimento econômico, o consumo de energia elétrica na América do Sul aumentou 40% entre 2001 e 2010.
Para o especialista, neste período de expansão econômica, a oferta ficou "apertada" somente nas etapas de seca (na região onde estão as hidrelétricas).
sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Trecho leste do Rodoanel terá inovações construtivas

Ponte de 11 quilômetros será erguida pelo sistema “encontro leve estruturado” para causar menos impacto ambiental. Obra é estratégica para economia paulista.


Rodoanel, quando totalmente concluído. As etapas oeste e sul já foram entregues


A experiência adquirida durante a construção dos trechos oeste e sul do Rodoanel será usada para dar mais celeridade às obras do trecho leste, que começam em setembro de 2011. O empreendimento é o terceiro de quatro etapas do sistema viário que contorna o município de São Paulo, criado para desafogar o tráfego de veículos pesados da área urbana da maior metrópole do país.


O novo trecho terá 43,5 quilômetros de extensão e será estratégico para a economia paulista, pois vai ligar as cinco rodovias do trecho oeste (Bandeirantes, Anhanguera, Raposo Tavares, Castello Branco e Régis Bittencourt) ao sistema Anchieta-Imigrantes e, consequentemente, ao Porto de Santos. Diferentemente de outras etapas do Rodoanel, a parte leste teve um modelo de licitação com menos encargos, o que permitirá pedágios mais baratos.


Outra inovação é que o trecho, previsto para ser concluído em 36 meses, terá obras menos impactantes para o meio ambiente. Por exemplo, para atravessar a transposição das várzeas dos rios Guaió e Tietê o consórcio responsável pela construção – o SPMar – optou por erguer uma ponte com 11 quilômetros de extensão pelo sistema “encontro leve estruturado”.
terça-feira, 9 de agosto de 2011

'Slow Science' prega pesquisa científica em ritmo desacelerado

Um movimento que começou na Alemanha está ganhando, aos poucos, os corredores acadêmicos. A causa é nobre: mais tempo para os cientistas fazerem pesquisa.

Quem encabeça a ideia é a organização "Slow Science", criada por cientistas gabaritados da Alemanha. Aderir ao movimento significa não se render à produção desenfreada de artigos em revistas especializadas, que conta muitos pontos nos sistemas de avaliação de produção científica.

Hoje, quem publica em revistas científicas muito lidas e mencionadas por outros cientistas consegue mais recursos para pesquisa.

Por isso, os cientistas acabam centrando seu trabalho nos resultados (publicações).

"Somos uma guerrilha de neurocientistas que luta para que o modelo midiático de produção científica seja revisto", disse à Folha o neurocientista Jonas Obleser, do Instituto Max Planck, um dos criadores do "Slow Science".

O grupo chegou a criar um manifesto, no final do ano passado, em que proclama: "Somos cientistas, não blogamos, não tuitamos, temos nosso tempo. A ciência lenta sempre existiu ao longo de séculos. Agora, precisa de proteção."

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Falando tudo sobre a greve

Clique na imagem para abrir a apresentação.
Cumprindo um dos projetos do PET Civil, o Falando sobre Tudo, foram discutidos hoje diversos aspectos relacionados ao movimento grevista.

Desde o direito conquistado pelos trabalhadores à paralisação de serviços até o contexto da greve momentânea dos servidores técnico-administrativos na Universidade Federal do Paraná.

A discussão foi mediada pelo petiano Gabriel Grando Barbosa e a apresentação de embasamento se encontra disponível em arquivo de Power Point, disponibilizado no link: http://migre.me/5qfBn.

Construção de casa ecológica em 12 horas


Especializada no ramo de casas pré-fabricadas, a construtora paranaense Kürten firmou parceria com um grupo alemão para produção em larga escala no país de edificações em wood frame, um sistema construtivo que agiliza processos e reduz o impacto ambiental na construção civil. Neste sábado (dia 6), a empresa vai demonstrar que é possível construir, em apenas 12 horas, uma residência de 120 metros quadrados, a partir desta tecnologia. A iniciativa faz parte da estratégia de lançamento da rede de franquias Kürten Haus-Systeme Ltda, que será oficialmente apresentada no dia 19 de agosto.

O empresário Waldemir Kürten explica que este sistema construtivo já vem sendo adotado no país, mas de maneira ainda artesanal e em menor escala. Para popularizar este tipo de construção no país, a Kürten vai investir inicialmente US$ 20 milhões para implantar em Curitiba, uma indústria de casas pré-fabricadas para impulsionar a rede de franquias. O empreendimento vai ocupar área de 100 mil metros quadrados e deve gerar mais de mil empregos diretos. "O que o complexo industrial terá de novo são os equipamentos de tecnologia alemã, que garantem a informatização de todo processo. O resultado é uma maior produtividade, rapidez e qualidade, já que em ambiente industrial não há problemas com questões climáticas, desvio de materiais e mão de obra não qualificada, algo comum nos canteiros de obra", expõe Kürten.

Do ponto de vista ambiental, as construções em wood frame contribuem para reduzir a emissão de poluentes, já que quase não há desperdício de materiais e há o emprego de matéria prima regional (90% da madeira utilizada na indústria será do Paraná, maior produtor de pinus do país). Único material de construção renovável, a madeira de reflorestamento faz o sequestro de carbono, contribuindo para a redução do efeito estufa, ao invés de agravá-lo. "Do ponto de vista econômico a popularização deste tipo de construção no país também é um reforço à indústria de reflorestamento nacional", defende Kürten. Segundo ele, a emissão de CO2 neste tipo de construção pode ser até 80% inferior que as convencionais.
terça-feira, 2 de agosto de 2011

Engenharia Brasileira x Engenharia Chinesa


Ponte da baía de Jiaodhou, na China


Há uma semana, o governo da China inaugurou a ponte da baía de Jiaodhou, que liga o porto de Qingdao à ilha de Huangdao. Construído em quatro anos, o colosso sobre o mar tem 42 quilômetros de extensão e custou o equivalente a R$2,4 bilhões.

Há uma semana, o DNIT escolheu o projeto da nova ponte do Guaíba, em Porto Alegre (RS), uma das mais vistosas promessas da candidata Dilma Rousseff. Confiado ao Ministério dos Transportes, o colosso sobre o rio deverá ficar pronto em quatro anos. Com 2,9 quilômetros de extensão, vai engolir R$ 1,16 bilhões.

Intrigado, o matemático gaúcho Gilberto Flach resolveu estabelecer algumas comparações entre a ponte do Guaíba e a de Jiaodhou, chinesa. Na edição desta segunda-feira, o jornal Zero Hora publicou o espantoso confronto númerico resumido no quadro abaixo:


Os números informam que, se o Guaíba ficasse na China, a obra seria concluída em 102 dias, ao preço de R$ 170 milhões. Se a baía de Jiadhou ficasse no Brasil, a ponte não teria prazo para terminar e seria calculada em trilhões.

Matéria publicada em 04/07/2011
segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Retorno das atividades no PET civil


Com ou sem a greve dos servidores técnicos da Universidade Federal do Paraná, o PET civil retomou suas atividades e planejamentos de projetos normalmente nessa segunda-feira, 25 de julho.

O grupo iniciou o segundo semestre letivo com a construção da fundação a ser usada em Setembro, para o projeto “Mãos à Obra – Alvenaria Estrutural”, onde serão construídos muros em alvenaria.


Alguns integrantes recomeçaram seus compromissos dentro do Programa a partir de quinta-feira, 28 de julho, como combinado, devido à participação deles no ENAPET 2011 (Encontro Nacional dos grupos PET), em Goiânia-GO.


Houve a limpeza e escavação do canteiro destinado ao projeto nos dias 26 e 27 de julho, que contou com a colaboração de todos os integrantes presentes. A partir do dia 27, teve início a preparação do concreto destinado à fundação; no dia 28 – com a participação de 100% dos integrantes –, a atividade se deu no período da tarde, devido às reuniões internas. Em 29 de julho, último dia destinado à obra, os esforços dos alunos do PET civil resultou em alta produtividade, conseguindo finalizar a fundação antes do meio dia, com direito a intervalo e duas preparações proporcionalmente dosadas de concreto.


A partir desta semana (01 de agosto), com o adiamento das aulas na UFPR, haverá a construção do muro piloto sobre uma das fundações feitas, com o intuito de servir de base para a construção a ser feita pelos alunos da graduação durante a realização do projeto, como mencionado, em Setembro.



Confira as fotos!